Summary: | Este artigo inventaria e analisa a vasta rede de sociabilidade composta por jornalistas, músicos e produtores culturais envolvidos com a música popular que, no decorrer da segunda metade do século XX, ocupando lugares de poder na imprensa escrita, em emissoras de rádios, no mercado fonográfico e em instituições públicas, alcançaram, nos anos 1970 e 1980, negociando com a política cultural do regime militar, monumentalizar artistas e repertórios do universo musical do Rio de Janeiro como patrimônio da cultura nacional. O foco situa-se, especificamente, em dois projetos desenvolvidos pela Divisão de Música Popular da Fundação Nacional de Arte: Lúcio Rangel, concurso de monografias, e Almirante, edição de discos.
Palavras-chave: Funarte. Rede de Sociabilidade. Música Popular. Samba. Patrimônio Cultural.
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