A SELETIVIDADE DO SISTEMA PENAL BRASILEIRO A PARTIR DE UMA EPISTEMOLOGIA FEMINISTA
A presente pesquisa tem por objeto a análise da seletividade no sistema penal, com ênfase no encarceramento feminino. O trabalho partiu da epistemologia feminista, iniciando-se por uma abordagem do histórico do patriarcado existente em nossa sociedade e suas influências criminológicas. A questão que...
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Faculdade Evangélica de Goianéisa
2018-03-01
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Online Access: | http://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/cientifica/article/view/2824 |
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doaj-fd433e0084da4b3580a55d1c2551c3e12020-11-25T02:21:21ZporFaculdade Evangélica de GoianéisaRevista Científic@ 2358-260X2018-03-0151778110.29247/2358-260X.2018v5i1.p77-812824A SELETIVIDADE DO SISTEMA PENAL BRASILEIRO A PARTIR DE UMA EPISTEMOLOGIA FEMINISTAJéssica Lemes BrazMaxilene Soares CorrêaA presente pesquisa tem por objeto a análise da seletividade no sistema penal, com ênfase no encarceramento feminino. O trabalho partiu da epistemologia feminista, iniciando-se por uma abordagem do histórico do patriarcado existente em nossa sociedade e suas influências criminológicas. A questão que se buscou analisar foi o crescente encarceramento das mulheres, relacionando-o com a política proibicionista das drogas. Trata-se de pesquisa qualiquantitativa, na qual se utilizou fontes bibliográficas, documentais e análise de estatísticas referentes às penitenciárias brasileiras colhidas das Informações Penitenciárias (INFOPEN) do ano de 2014. Para tanto, no primeiro momento, buscou-se tratar da opressão vivida pela mulher e do surgimento do feminismo como um mecanismo de libertação e luta para a garantia de direitos às mulheres. No segundo tópico pesquisou-se sobre a política proibicionista de drogas e seus efeitos no encarceramento feminino. No terceiro e último tópico, restou comprovado que o tráfico de drogas é o crime que mais encarcera mulheres no Brasil, e ainda traçou-se um perfil das mulheres presas, analisando os direitos que lhe são violados no cárcere. Por todos esses dados, compreende-se que a política proibicionista é ineficaz, e acaba evidenciando e fortalecendo a seletividade penal especialmente no que tange às mulheres.http://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/cientifica/article/view/2824 |
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A presente pesquisa tem por objeto a análise da seletividade no sistema penal, com ênfase no encarceramento feminino. O trabalho partiu da epistemologia feminista, iniciando-se por uma abordagem do histórico do patriarcado existente em nossa sociedade e suas influências criminológicas. A questão que se buscou analisar foi o crescente encarceramento das mulheres, relacionando-o com a política proibicionista das drogas. Trata-se de pesquisa qualiquantitativa, na qual se utilizou fontes bibliográficas, documentais e análise de estatísticas referentes às penitenciárias brasileiras colhidas das Informações Penitenciárias (INFOPEN) do ano de 2014. Para tanto, no primeiro momento, buscou-se tratar da opressão vivida pela mulher e do surgimento do feminismo como um mecanismo de libertação e luta para a garantia de direitos às mulheres. No segundo tópico pesquisou-se sobre a política proibicionista de drogas e seus efeitos no encarceramento feminino. No terceiro e último tópico, restou comprovado que o tráfico de drogas é o crime que mais encarcera mulheres no Brasil, e ainda traçou-se um perfil das mulheres presas, analisando os direitos que lhe são violados no cárcere. Por todos esses dados, compreende-se que a política proibicionista é ineficaz, e acaba evidenciando e fortalecendo a seletividade penal especialmente no que tange às mulheres. |
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