Quotidiano, liberdade e violência: experiência de egressos do cativeiro em Rio Claro/SP na segunda metade do século XIX
O artigo que se apresenta tem por objetivo analisar a dinâmica societária e as relações entre indivíduos egressos do cativeiro, no mundo que se convencionou chamar de “livre”, em Rio Claro/SP na segunda metade do século XIX. Por meio de documentos como os processos criminais e a imprensa da época, p...
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Universidade de Pernambuco
2021-01-01
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doaj-fcd2b2b7211c491daa0cb07160ea71352021-01-30T01:17:56ZporUniversidade de PernambucoEscripturas2526-65432021-01-01422242Quotidiano, liberdade e violência: experiência de egressos do cativeiro em Rio Claro/SP na segunda metade do século XIXCleyton Rodrigues dos Santos0https://orcid.org/0000-0002-3858-1408USPO artigo que se apresenta tem por objetivo analisar a dinâmica societária e as relações entre indivíduos egressos do cativeiro, no mundo que se convencionou chamar de “livre”, em Rio Claro/SP na segunda metade do século XIX. Por meio de documentos como os processos criminais e a imprensa da época, procuramos mostrar como esses indivíduos recém egressos do cativeiro criaram estratégias próprias de sobrevivência no processo de inserção na sociedade rio-clarense na segunda metade do século XIX, tendo como pilar as experiências trazidas do período em que viveram sob o jugo do escravismo. Tratamos de ilustrar, apoiados nas fontes e um consistente referencial teórico de historiadores como Maria Odila Leite da Silva Dias, Sidney Chalhoub, Warren Dean, Hebe Mattos, entre outros, as lutas e conflitos em um território estranho - o chamado “mundo livre” - a esses indivíduos e a construção de uma rede de relações sociais mergulhadas em solidariedade e embates em uma sociedade na qual os indivíduos de cor encontravam dificuldades para inserção.https://www.revistaescripturas.com/numero-20202/quotidiano%2C-liberdade-e-viol%C3%AAncia%3A-experi%C3%AAncia-de-egressos-do-cativeiro-em-rio-claro%2Fsp-na-segunda-metade-do-s%C3%A9culo-xixviolênciario claroprocessos criminais |
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O artigo que se apresenta tem por objetivo analisar a dinâmica societária e as relações entre indivíduos egressos do cativeiro, no mundo que se convencionou chamar de “livre”, em Rio Claro/SP na segunda metade do século XIX. Por meio de documentos como os processos criminais e a imprensa da época, procuramos mostrar como esses indivíduos recém egressos do cativeiro criaram estratégias próprias de sobrevivência no processo de inserção na sociedade rio-clarense na segunda metade do século XIX, tendo como pilar as experiências trazidas do período em que viveram sob o jugo do escravismo. Tratamos de ilustrar, apoiados nas fontes e um consistente referencial teórico de historiadores como Maria Odila Leite da Silva Dias, Sidney Chalhoub, Warren Dean, Hebe Mattos, entre outros, as lutas e conflitos em um território estranho - o chamado “mundo livre” - a esses indivíduos e a construção de uma rede de relações sociais mergulhadas em solidariedade e embates em uma sociedade na qual os indivíduos de cor encontravam dificuldades para inserção. |
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