Raros e rotos, restos, rastros e rostos: os arquivos e documentos como condição de possibilidade do discurso historiográfico

O texto aborda, a partir de um caso concreto, a correspondência escrita pelo poeta português António Nobre para o também poeta e escritor português Alberto de Oliveira, o estatuto do documento e do arquivo no mundo contemporâneo e as complexas relações que eles mantêm com a escrita historiográfica....

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Durval Muniz de Albuquerque Júnior
Format: Article
Language:English
Published: Editora da Universidade Federal de Uberlândia 2015-02-01
Series:ArtCultura
Online Access:http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/29126
id doaj-fc770cce5c974ea9bf8fe6130993efbe
record_format Article
spelling doaj-fc770cce5c974ea9bf8fe6130993efbe2020-11-25T03:29:35ZengEditora da Universidade Federal de UberlândiaArtCultura 1516-86032178-38452015-02-01152629126Raros e rotos, restos, rastros e rostos: os arquivos e documentos como condição de possibilidade do discurso historiográficoDurval Muniz de Albuquerque JúniorO texto aborda, a partir de um caso concreto, a correspondência escrita pelo poeta português António Nobre para o também poeta e escritor português Alberto de Oliveira, o estatuto do documento e do arquivo no mundo contemporâneo e as complexas relações que eles mantêm com a escrita historiográfica. Atendendo a pedidos de colegas de profissão que insistem em afirmar que os documentos falam, que os documentos dizem, que os documentos afirmam, que os documentos demonstram, que os documentos mostram, que os documentos comprovam, construí o texto dando aos documentos estatuto de sujeitos, colocando-os para efetivamente falar, pensar, discutir, refletir sobre a sua própria condição de documentos e de arquivo, sobre as operações técnicas e políticas que assim os constituem e instituem e sobre as relações tensas, complexas e estratégicas que estabelecem com os humanos, notadamente aqueles nomeados de historiadores. Eis uma fábula que, ao contrário da fábula realista, se assume como tal. palavras-chave: documento; arquivo; escrita historiográfica.http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/29126
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Durval Muniz de Albuquerque Júnior
spellingShingle Durval Muniz de Albuquerque Júnior
Raros e rotos, restos, rastros e rostos: os arquivos e documentos como condição de possibilidade do discurso historiográfico
ArtCultura
author_facet Durval Muniz de Albuquerque Júnior
author_sort Durval Muniz de Albuquerque Júnior
title Raros e rotos, restos, rastros e rostos: os arquivos e documentos como condição de possibilidade do discurso historiográfico
title_short Raros e rotos, restos, rastros e rostos: os arquivos e documentos como condição de possibilidade do discurso historiográfico
title_full Raros e rotos, restos, rastros e rostos: os arquivos e documentos como condição de possibilidade do discurso historiográfico
title_fullStr Raros e rotos, restos, rastros e rostos: os arquivos e documentos como condição de possibilidade do discurso historiográfico
title_full_unstemmed Raros e rotos, restos, rastros e rostos: os arquivos e documentos como condição de possibilidade do discurso historiográfico
title_sort raros e rotos, restos, rastros e rostos: os arquivos e documentos como condição de possibilidade do discurso historiográfico
publisher Editora da Universidade Federal de Uberlândia
series ArtCultura
issn 1516-8603
2178-3845
publishDate 2015-02-01
description O texto aborda, a partir de um caso concreto, a correspondência escrita pelo poeta português António Nobre para o também poeta e escritor português Alberto de Oliveira, o estatuto do documento e do arquivo no mundo contemporâneo e as complexas relações que eles mantêm com a escrita historiográfica. Atendendo a pedidos de colegas de profissão que insistem em afirmar que os documentos falam, que os documentos dizem, que os documentos afirmam, que os documentos demonstram, que os documentos mostram, que os documentos comprovam, construí o texto dando aos documentos estatuto de sujeitos, colocando-os para efetivamente falar, pensar, discutir, refletir sobre a sua própria condição de documentos e de arquivo, sobre as operações técnicas e políticas que assim os constituem e instituem e sobre as relações tensas, complexas e estratégicas que estabelecem com os humanos, notadamente aqueles nomeados de historiadores. Eis uma fábula que, ao contrário da fábula realista, se assume como tal. palavras-chave: documento; arquivo; escrita historiográfica.
url http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/29126
work_keys_str_mv AT durvalmunizdealbuquerquejunior raroserotosrestosrastroserostososarquivosedocumentoscomocondicaodepossibilidadedodiscursohistoriografico
_version_ 1724578181011210240