Perfil clínico e epidemiológico de recém-natos prematuros com muito baixo peso no Rio de Janeiro: estudo de 152 pacientes
OBJETIVO: Determinar a prevalência, frequência e distribuição dos estágios evolutivos da retinopatia da prematuridade (ROP) realizado num hospital de nível terciário no Rio de Janeiro. Identificar fatores de risco sistêmicos associados ao seu aparecimento e progressão, descrever o tratamento institu...
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Sociedade Brasileira de Oftalmologia
2010-12-01
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Series: | Revista Brasileira de Oftalmologia |
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doaj-fc6ef942e47c478385e0d785122519962020-11-24T21:02:58ZengSociedade Brasileira de OftalmologiaRevista Brasileira de Oftalmologia1982-85512010-12-0169638939410.1590/S0034-72802010000600008S0034-72802010000600008Perfil clínico e epidemiológico de recém-natos prematuros com muito baixo peso no Rio de Janeiro: estudo de 152 pacientesAndré Luís Freire Portes0Helisa Baraúna1Giancarlos Jeveaux2Mário Luiz Ribeiro Monteiro3Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de SáUniversidade Estácio de SáUniversidade de São PauloOBJETIVO: Determinar a prevalência, frequência e distribuição dos estágios evolutivos da retinopatia da prematuridade (ROP) realizado num hospital de nível terciário no Rio de Janeiro. Identificar fatores de risco sistêmicos associados ao seu aparecimento e progressão, descrever o tratamento instituído e evolução dos pacientes. MÉTODOS: Estudo observacional de coorte, entre março de 2005 e fevereiro de 2007. Foram examinados 152 recém-natos(RN) prematuros com 32 semanas ou menos de idade gestacional(IG), e ou 1500gramas ou menos de peso ao nascimento(PN). Uma revisão simultânea dos prontuários foi realizada procurando correlação dos fatores de risco para o desenvolvimento da ROP com a clínica encontrada. Foram feitas análises estatísticas descritiva, intervalo de confiança e multivariados (Anova / pós-teste:Tukey). RESULTADOS: Dos 302 olhos examinados, 72,19% estavam normais e 27,81% desenvolveram ROP. O estágio 2 com 29 (9,60%) de olhos acometidos foi o mais prevalente. O tratamento foi indicado em 6,57% dos RN triados, com regressão em 90% dos casos. Houve diferença estatística significativa entre a média dos principais fatores de risco pesquisados de acordo com apresentação clínica da ROP. CONCLUSÃO: O perfil epidemiológico dos RN prematuros no nosso hospital foi definido ao longo desses 2 anos. O APGAR de 1 minuto deve ser levado em consideração nos RN que desenvolveram a ROP e o seu acompanhamento feito com cautela. Os dados referentes aos RN prematuros nesse tipo de estudo são sempre dinâmicos e variáveis, exigindo pesquisas periódicas para se estabelecer estratégias, melhorando o desempenho e resultados nos programas de prevenção a cegueira.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802010000600008&lng=en&tlng=enRetinopatia da prematuridadeRetinopatia da prematuridadeRetinopatia da prematuridadeCegueiraFatores de risco |
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OBJETIVO: Determinar a prevalência, frequência e distribuição dos estágios evolutivos da retinopatia da prematuridade (ROP) realizado num hospital de nível terciário no Rio de Janeiro. Identificar fatores de risco sistêmicos associados ao seu aparecimento e progressão, descrever o tratamento instituído e evolução dos pacientes. MÉTODOS: Estudo observacional de coorte, entre março de 2005 e fevereiro de 2007. Foram examinados 152 recém-natos(RN) prematuros com 32 semanas ou menos de idade gestacional(IG), e ou 1500gramas ou menos de peso ao nascimento(PN). Uma revisão simultânea dos prontuários foi realizada procurando correlação dos fatores de risco para o desenvolvimento da ROP com a clínica encontrada. Foram feitas análises estatísticas descritiva, intervalo de confiança e multivariados (Anova / pós-teste:Tukey). RESULTADOS: Dos 302 olhos examinados, 72,19% estavam normais e 27,81% desenvolveram ROP. O estágio 2 com 29 (9,60%) de olhos acometidos foi o mais prevalente. O tratamento foi indicado em 6,57% dos RN triados, com regressão em 90% dos casos. Houve diferença estatística significativa entre a média dos principais fatores de risco pesquisados de acordo com apresentação clínica da ROP. CONCLUSÃO: O perfil epidemiológico dos RN prematuros no nosso hospital foi definido ao longo desses 2 anos. O APGAR de 1 minuto deve ser levado em consideração nos RN que desenvolveram a ROP e o seu acompanhamento feito com cautela. Os dados referentes aos RN prematuros nesse tipo de estudo são sempre dinâmicos e variáveis, exigindo pesquisas periódicas para se estabelecer estratégias, melhorando o desempenho e resultados nos programas de prevenção a cegueira. |
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