Bivalves permianos da Formação Taciba, Grupo Itararé, Bacia do Paraná e seu significado bioestratigráfico
Uma pequena e pouco diversificada assembleia de bivalves permianos da Formação Taciba, Grupo Itararé, Bacia do Paraná (Estado de Santa Catarina, Município de Mafra) é descrita pela primeira vez, com base em novos achados. A fauna foi registrada em um intervalo de 30 cm de espessura de arenito biotu...
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Universidade de São Paulo
2012-04-01
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Series: | Geologia USP. Série Científica |
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doaj-fc515f44358e424aa8ab3e8c5a3858102020-11-25T03:18:07ZengUniversidade de São PauloGeologia USP. Série Científica2316-90952012-04-0112110.5327/Z1519-874X2012000100006 Bivalves permianos da Formação Taciba, Grupo Itararé, Bacia do Paraná e seu significado bioestratigráfico Marcello Guimarães Simões0Jacqueline Peixoto Neves1Luiz Eduardo Anelli2Luiz Carlos Weinschütz3Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho; Instituto de Biociências; Departamento de ZoologiaUniversidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho; Instituto de Biociências; Departamento de ZoologiaUniversidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia Sedimentar e AmbientalUniversidade do Contestado Uma pequena e pouco diversificada assembleia de bivalves permianos da Formação Taciba, Grupo Itararé, Bacia do Paraná (Estado de Santa Catarina, Município de Mafra) é descrita pela primeira vez, com base em novos achados. A fauna foi registrada em um intervalo de 30 cm de espessura de arenito bioturbado, localizado no topo da Formação Taciba, na pedreira Butiá. A camada de arenito fossilífero representa uma intercalação marinha, que registra variação estática do nível do mar, provavelmente como reflexo do evento de deglaciação. A fauna é principalmente dominada por braquiópodes productídeos (não descritos neste artigo) e raras conchas de moluscos (bivalves e gastrópodes). Duas espécies de bivalves foram identificadas: Myonia argentinensis (Harrington, 1955) e Aviculopecten multiscalptus (Thomas, 1928). A presença de Myonia argentinensis é notável, pois esta espécie está também presente na assembleia de Baitaca, encontrada em siltitos marinhos, no topo da Formação Rio do Sul, na região de Teixeira Soares, Estado do Paraná. É registrada também na fauna de bivalves da Formação Bonete, Grupo Pillahinco, Bacia Sauce Grande, Província de Buenos Aires, Argentina. Desse modo, os bivalves marinhos da Formação Taciba estão associados ao evento transgressivo que caracteriza a fauna de Eurydesma, indicando uma idade Asseliana Tardia-Sakmariana para a fauna. A presença do megadesmídeo Myonia argentinensis reforça a natureza Gondwânica da fauna estudada. http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/45409BivalviaMegadesmidaePermianoBacia do ParanáFormação TacibaFauna de Eurydesma |
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Uma pequena e pouco diversificada assembleia de bivalves permianos da Formação Taciba, Grupo Itararé, Bacia do Paraná (Estado de Santa Catarina, Município de Mafra) é descrita pela primeira vez, com base em novos achados. A fauna foi registrada em um intervalo de 30 cm de espessura de arenito bioturbado, localizado no topo da Formação Taciba, na pedreira Butiá. A camada de arenito fossilífero representa uma intercalação marinha, que registra variação estática do nível do mar, provavelmente como reflexo do evento de deglaciação. A fauna é principalmente dominada por braquiópodes productídeos (não descritos neste artigo) e raras conchas de moluscos (bivalves e gastrópodes). Duas espécies de bivalves foram identificadas: Myonia argentinensis (Harrington, 1955) e Aviculopecten multiscalptus (Thomas, 1928). A presença de Myonia argentinensis é notável, pois esta espécie está também presente na assembleia de Baitaca, encontrada em siltitos marinhos, no topo da Formação Rio do Sul, na região de Teixeira Soares, Estado do Paraná. É registrada também na fauna de bivalves da Formação Bonete, Grupo Pillahinco, Bacia Sauce Grande, Província de Buenos Aires, Argentina. Desse modo, os bivalves marinhos da Formação Taciba estão associados ao evento transgressivo que caracteriza a fauna de Eurydesma, indicando uma idade Asseliana Tardia-Sakmariana para a fauna. A presença do megadesmídeo Myonia argentinensis reforça a natureza Gondwânica da fauna estudada. |
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