A literatura como monumento: o cotidiano da fronteira na obra de Pedro de Medeiros
Este artigo apresenta análise da obra do poeta e cronista corumbaense Pedro Paulo de Medeiros enquanto lugar de memória, haja vista a sua literatura encerrar o peso e o significado cultural que caracterizavam a cidade de Corumbá/MS no começo do século XX. Do livro póstumo Poesias, crônicas, comentár...
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Universidade Federal da Grande Dourados
2020-07-01
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doaj-fc4c2816ff354f6ea734d7e30d5d26db2020-11-25T03:28:13ZporUniversidade Federal da Grande DouradosRaído1984-40182020-07-011434213610.30612/raido.v14i34.106554920A literatura como monumento: o cotidiano da fronteira na obra de Pedro de MedeirosWandir de Mello Júnior0Lucilene Machado Garcia Arf1Universidade Federal de Mato Grosso do SulUnespEste artigo apresenta análise da obra do poeta e cronista corumbaense Pedro Paulo de Medeiros enquanto lugar de memória, haja vista a sua literatura encerrar o peso e o significado cultural que caracterizavam a cidade de Corumbá/MS no começo do século XX. Do livro póstumo Poesias, crônicas, comentários, obra organizada pelo seu filho Djalma Medeiros e lançada no ano de 1967, foram extraídos elementos que mostram o cotidiano da sua cidade, que faz fronteira com a Bolívia, e que carrega em seu bojo um caráter memorialista, de uma literatura de monumento. A fundamentação teórica deste trabalho tem perspectivas histórica e social, baseando-se nas reflexões e discussões dos teóricos Maurice Halbwachs e Stuart Hall acerca da questão da memória coletiva, extraindo dos poemas e das crônicas estudados um panorama mais completo da cidade, de seus personagens e das trocas culturais que foram ali estabelecidas. O método utilizado, o de análise de conteúdo, tanto do livro do autor, quanto de outros autores da região, possibilitou traçar um perfil da Corumbá de então, dando um vislumbre da situação econômica e social da Cidade Branca e das figuras que a orbitavam, de pescadores a intelectuais, situando no tempo-espaço a cidade que inspirou sua obra.http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/10655palavras-chaves: pedro de medeiros. cotidiano de fronteira. memória. |
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Este artigo apresenta análise da obra do poeta e cronista corumbaense Pedro Paulo de Medeiros enquanto lugar de memória, haja vista a sua literatura encerrar o peso e o significado cultural que caracterizavam a cidade de Corumbá/MS no começo do século XX. Do livro póstumo Poesias, crônicas, comentários, obra organizada pelo seu filho Djalma Medeiros e lançada no ano de 1967, foram extraídos elementos que mostram o cotidiano da sua cidade, que faz fronteira com a Bolívia, e que carrega em seu bojo um caráter memorialista, de uma literatura de monumento. A fundamentação teórica deste trabalho tem perspectivas histórica e social, baseando-se nas reflexões e discussões dos teóricos Maurice Halbwachs e Stuart Hall acerca da questão da memória coletiva, extraindo dos poemas e das crônicas estudados um panorama mais completo da cidade, de seus personagens e das trocas culturais que foram ali estabelecidas. O método utilizado, o de análise de conteúdo, tanto do livro do autor, quanto de outros autores da região, possibilitou traçar um perfil da Corumbá de então, dando um vislumbre da situação econômica e social da Cidade Branca e das figuras que a orbitavam, de pescadores a intelectuais, situando no tempo-espaço a cidade que inspirou sua obra. |
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