Summary: | Com “Battlefield”, o encenador Peter Brook, junto à Marie-Hélène Estienne e Jean-Claude Carrière, retorna ao célebre poema épico indiano “Mahabharata”. Verifica-se neste artigo o quanto o poema hindu se enovela no entendimento de Brook sobre o conjunto da obra shakespeariana, e o quanto sua viagem à África e o encontro com os griots são reveladores do que o encenador busca realizar no e com o teatro. Um teatro que denominamos “um teatro de menos”: menos espetáculo e mais cerimônia, menos técnica e mais humanidade. Fazer do teatro um lugar do encontro, na contundente e irreversível entrega da cena ao trabalho do ator-narrador, torna-se a busca profunda de Peter Brook.
|