Summary: | Este artigo procura mostrar, a partir de um estudo exploratório, possíveis interfaces entre filosofia e teatro. Defende a necessidade de proporcionar às crianças um espaço próprio de expressão como “lugar de fala” rompendo, assim, com a condição de infante - sem fala. A filosofia é compreendida enquanto práxis, que parte do reconhecimento dos carecimentos do sujeito (Heller, 1983). Aliando prática de jogos teatrais e improvisação com base na teoria de Viola Spolin (2010) e nas reflexões de Walter Benjamin (2009), conclui que este entrelaçamento torna possível conduzir o processo educativo de modo a garantir às crianças a realização da infância.
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