Os desafios humanitários e novas práticas de great power management: uma comparação entre as posições da França e da Alemanha frente à “crise de refugiados”
O presente artigo visa entender como se dá a gestão das grandes potências, França e Alemanha, frente à assumida crise de refúgio atual no contexto europeu. Para tanto, partimos da noção mais ampla de “instituições primárias”, parte do léxico da denominada Escola Inglesa (EI) de Relações Internacion...
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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2020-04-01
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doaj-fac23dfbc52b4d3783f93b6b4a3a6f512020-11-25T02:33:18ZengPontifícia Universidade Católica de Minas GeraisEstudos Internacionais2317-773X2020-04-018110.5752/P.2317-773X.2020v8n1p107-124Os desafios humanitários e novas práticas de great power management: uma comparação entre as posições da França e da Alemanha frente à “crise de refugiados”Cláudia Alvarenga Marconi0Anna Paula RamosPUC-SP O presente artigo visa entender como se dá a gestão das grandes potências, França e Alemanha, frente à assumida crise de refúgio atual no contexto europeu. Para tanto, partimos da noção mais ampla de “instituições primárias”, parte do léxico da denominada Escola Inglesa (EI) de Relações Internacionais (RI), e, mais especificamente, da candidata a instituição primária que parece ter maior poder de constranger as demais – o great power management. A partir da comparação entre duas importantes potências europeias – Alemanha e França – a primeira fora, no que tange o poder de veto, da institucionalidade internacional core de great power management e a segunda inserida nessa mesma institucionalidade -, busca-se verificar de que forma ambas traduzem o denominado “novo humanitarismo” como mecanismo de gestão internacional ao responderem, ainda que diferentemente, à percepção crescente de que a Europa enfrenta contemporaneamente uma crise de refugiados. http://seer.pucminas.br/index.php/estudosinternacionais/article/view/20244Instituições primáriasgreat power managementnovo humanitarismoFrançaAlemanha. |
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Cláudia Alvarenga Marconi Anna Paula Ramos |
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O presente artigo visa entender como se dá a gestão das grandes potências, França e Alemanha, frente à assumida crise de refúgio atual no contexto europeu. Para tanto, partimos da noção mais ampla de “instituições primárias”, parte do léxico da denominada Escola Inglesa (EI) de Relações Internacionais (RI), e, mais especificamente, da candidata a instituição primária que parece ter maior poder de constranger as demais – o great power management. A partir da comparação entre duas importantes potências europeias – Alemanha e França – a primeira fora, no que tange o poder de veto, da institucionalidade internacional core de great power management e a segunda inserida nessa mesma institucionalidade -, busca-se verificar de que forma ambas traduzem o denominado “novo humanitarismo” como mecanismo de gestão internacional ao responderem, ainda que diferentemente, à percepção crescente de que a Europa enfrenta contemporaneamente uma crise de refugiados.
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