Ensino remoto de emergência em tempos de pandemia: a experiência de professores portugueses
O encerramento das escolas decorrente da necessidade de mitigar a disseminação do vírus SARS-CoV-2 ditou a adoção de um ensino remoto de emergência a que professores e alunos rapidamente tiveram de se adaptar. Neste artigo apresentam-se resultados de um estudo mais vasto que pretendeu analisar as c...
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Universidade Católica Portuguesa
2021-09-01
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doaj-fa4e59b9be9c46b19eb289862a9ea97a2021-09-29T16:24:17ZengUniversidade Católica PortuguesaRevista Portuguesa de Investigação Educacional1645-40062182-46142021-09-012110.34632/investigacaoeducacional.2021.10022Ensino remoto de emergência em tempos de pandemia: a experiência de professores portuguesesMaria Assunção Flores0Alexandra Barros1Ana Margarida Veiga simão2Marília Gago3Eva Lopes Fernandes4Diana Pereira5Paula Costa Ferreira6Luís Costa7Universidade do Minho, Instituto de Educação, Centro de Investigação em Estudos da Criança, Braga, PortugalUniversidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, Centro de Investigação em Ciência Psicológica, Lisboa, PortugalUniversidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, Centro de Investigação em Ciência Psicológica, Lisboa, PortugaUniversidade do Porto, Faculdade de Letras, Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória; Universidade do Minho, Instituto de Educação, Braga, PortugalUniversidade do Minho, Instituto de Educação, Centro de Investigação em Estudos da Criança, Braga, PortugalUniversidade do Minho, Instituto de Educação, Centro de Investigação em Estudos da Criança, Braga, PortugalUniversidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, Centro de Investigação em Ciência Psicológica, Lisboa, PortugalUniversidade do Minho, Instituto de Educação, Centro de Investigação em Estudos da Criança, Braga, Portugal O encerramento das escolas decorrente da necessidade de mitigar a disseminação do vírus SARS-CoV-2 ditou a adoção de um ensino remoto de emergência a que professores e alunos rapidamente tiveram de se adaptar. Neste artigo apresentam-se resultados de um estudo mais vasto que pretendeu analisar as condições em que os professores realizaram as suas tarefas de ensino, as suas vivências emocionais e cognitivas e os fatores pessoais, profissionais e contextuais que afetaram o seu trabalho. Os dados foram recolhidos através de um inquérito por questionário online com professores de todos os ciclos de ensino (n=2638). Os resultados apontam para uma perceção em geral positiva sobre o modo como os professores e os alunos responderam ao ensino remoto de emergência, sendo, no entanto, possível identificar dificuldades associadas ao seu funcionamento, nomeadamente problemas técnicos, distrações internas e externas, gestão de tempo e desafios na interação com os alunos. Estes dados suscitam implicações para (re)pensar o ensino remoto – quanto aos aspetos não só técnicos e tecnológicos, mas também pedagógicos –, bem como a formação de professores e a organização o trabalho docente. https://revistas.ucp.pt/index.php/investigacaoeducacional/article/view/10022Ensino remotoProfessoresCOVID-19Adaptação |
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O encerramento das escolas decorrente da necessidade de mitigar a disseminação do vírus SARS-CoV-2 ditou a adoção de um ensino remoto de emergência a que professores e alunos rapidamente tiveram de se adaptar. Neste artigo apresentam-se resultados de um estudo mais vasto que pretendeu analisar as condições em que os professores realizaram as suas tarefas de ensino, as suas vivências emocionais e cognitivas e os fatores pessoais, profissionais e contextuais que afetaram o seu trabalho. Os dados foram recolhidos através de um inquérito por questionário online com professores de todos os ciclos de ensino (n=2638). Os resultados apontam para uma perceção em geral positiva sobre o modo como os professores e os alunos responderam ao ensino remoto de emergência, sendo, no entanto, possível identificar dificuldades associadas ao seu funcionamento, nomeadamente problemas técnicos, distrações internas e externas, gestão de tempo e desafios na interação com os alunos. Estes dados suscitam implicações para (re)pensar o ensino remoto – quanto aos aspetos não só técnicos e tecnológicos, mas também pedagógicos –, bem como a formação de professores e a organização o trabalho docente.
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