Summary: | Escrita em 1976 éça dramaturga inglesa Caryl Churchill em colaboração com o grupo Monstrous Regiment, Vinegar Tom é peça feminista-socialista que explora a história da bruxaria. A elaboração do texto baseou-se no estudo dos autos de julgamento do século XVII, da cidade de Essex na Inglaterra. Para Churchill, Vinegar Tom é um texto sobre bruxaria, mas onde não há bruxas. Neste artigo contextualizo e apresento aspectos gerais do texto dramatúrgico para situar a primeira montagem tatral brasileira de Vinegar Tom em 2007-2008. Proponho uma reflexão sobre a representação da curandeira (personagem Ellen) e do médico (personagem Doutor) ao discutir as opções da direção e os artifícios da encenação para realçar o antagonismo entre o conhecimento pagão e o surgimento da medicina moderna.
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