A Gestalt-Terapia na Fronteira: Alteridade e Reconhecimento como Cuidado
O artigo propõe uma discussão sobre os desafios da clínica da Gestalt-Terapia no trabalho com populações em situação de invisibilidade social abordando, a partir da sua noção de fronteira de contato, os temas da alteridade e do reconhecimento como constitutivos de uma ação clínica de cuidado neste c...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
2020-03-01
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Series: | Estudos e Pesquisas em Psicologia |
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doaj-fa3814e95eb74dd4adc2990cc76455952020-11-25T02:33:58ZporUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)Estudos e Pesquisas em Psicologia1808-42812020-03-0119488089510.12957/epp.2019.4929025782A Gestalt-Terapia na Fronteira: Alteridade e Reconhecimento como CuidadoMonica Botelho Alvim0Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJO artigo propõe uma discussão sobre os desafios da clínica da Gestalt-Terapia no trabalho com populações em situação de invisibilidade social abordando, a partir da sua noção de fronteira de contato, os temas da alteridade e do reconhecimento como constitutivos de uma ação clínica de cuidado neste contexto. A partir de diálogos interdisciplinares, em especial com perspectivas do campo da filosofia, o trabalho propõe uma breve análise crítica da situação contemporânea, apontando para as relações entre fronteiras de direitos, invisibilidade social e existencial, propondo uma ação clínica fundada na ética da alteridade e da transformação que promova um trabalho clínico que aconteça na fronteira, no encontro com populações invisibilizadas e buscando dar a ver o que os afeta sem se mostrar. Apresenta os contornos gerais de um trabalho clínico com jovens de favelas, colocando em questão os direitos e o lugar do Estado para que o reconhecimento possa ser plenamente exercido e sua dimensão de potencializar a agência se realize. Conclui por considerar o trabalho com a alteridade e o reconhecimento como forma de cuidado que possibilita resgatar a capacidade de agência, a partir de uma ação clínica ampliada para a situação-favela em suas dimensões micro e macro políticas.https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/49290invisibilidade socialclínica ampliadadireitos humanosartecorpo |
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O artigo propõe uma discussão sobre os desafios da clínica da Gestalt-Terapia no trabalho com populações em situação de invisibilidade social abordando, a partir da sua noção de fronteira de contato, os temas da alteridade e do reconhecimento como constitutivos de uma ação clínica de cuidado neste contexto. A partir de diálogos interdisciplinares, em especial com perspectivas do campo da filosofia, o trabalho propõe uma breve análise crítica da situação contemporânea, apontando para as relações entre fronteiras de direitos, invisibilidade social e existencial, propondo uma ação clínica fundada na ética da alteridade e da transformação que promova um trabalho clínico que aconteça na fronteira, no encontro com populações invisibilizadas e buscando dar a ver o que os afeta sem se mostrar. Apresenta os contornos gerais de um trabalho clínico com jovens de favelas, colocando em questão os direitos e o lugar do Estado para que o reconhecimento possa ser plenamente exercido e sua dimensão de potencializar a agência se realize. Conclui por considerar o trabalho com a alteridade e o reconhecimento como forma de cuidado que possibilita resgatar a capacidade de agência, a partir de uma ação clínica ampliada para a situação-favela em suas dimensões micro e macro políticas. |
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