Gênero discursivo e as novas linguagens no ensino de língua portuguesa
As novas linguagens que circulam nos mais diversos gêneros suscitam possibilidades de leitura mais produtivas em sala de aula. Assim, o objetivo deste artigo é discutir a linguagem verbo-visual de uma reportagem impressa, com o intuito de observar as relações dialógicas que perpassam pelo enunciado...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Spanish |
Published: |
Universidade de São Paulo
2015-12-01
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Series: | Linha D'Água |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/102989 |
Summary: | As novas linguagens que circulam nos mais diversos gêneros suscitam possibilidades de leitura mais produtivas em sala de aula. Assim, o objetivo deste artigo é discutir a linguagem verbo-visual de uma reportagem impressa, com o intuito de observar as relações dialógicas que perpassam pelo enunciado e seus efeitos de sentido. A teoria que sustenta a análise é fundamentada em Bakhtin e no Círculo, no que diz respeito aos gêneros discursivos, recorrendo-se também a pesquisadores dessa linha teórica que têm tratado da verbo-visualidade em diversos gêneros, como propõe Sobral (2010), Puzzo (2011), Berti-Santos (2011), Brait e Pistori (2012), Brait (2013), Dondis (2003) e Guimarães (2004). Para cumprir esta proposta, foi selecionada a reportagem História de um olhar, de Eliane Brum, da coletânea A vida que ninguém vê (2006), que apresenta uma articulação significativa entre o texto verbal e a fotografia esteticamente trabalhada que integra o texto. Distancia-se, pela singularidade do estilo, das reportagens jorna-lísticas diárias numa linguagem marcada pela fragmentação sintática e pela expressividade, sem prejuízo da unidade enunciativa.Espera-se, com a análise desse exemplar, motivar estratégias de leitura de reportagens, observando a linguagem verbo-visual e seus efeitos de sentido em gêneros midiáticos. |
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ISSN: | 0103-3638 2236-4242 |