Are voters fiscal conservatives? Evidence from Brazilian municipal elections

Some papers in literature show that voters are fiscal conservatives, while others find evidence of a preference for fiscal profligacy. We use a traditional Probit model to analyze the preference of Brazilian municipal voters in the 2000 election. The main result suggests that voters prefer greater e...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Paulo Roberto Arvate, Marcos Mendes, Alexandre Rocha
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2010-03-01
Series:Estudos Econômicos
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-41612010000100003
Description
Summary:Some papers in literature show that voters are fiscal conservatives, while others find evidence of a preference for fiscal profligacy. We use a traditional Probit model to analyze the preference of Brazilian municipal voters in the 2000 election. The main result suggests that voters prefer greater expenditure. We present evidence that this result is a consequence of a fiscal federalism model where there is a soft budget constraint for municipalities (institutional context). Moreover, we obtained evidence that voters with different levels of schooling impose a different result on expenditure. The effect of expenditure is more marked in municipalities with a low level of literacy.<br>Alguns artigos na literatura mostram que os eleitores são conservadores em assuntos fiscais enquanto outros encontram evidências de preferência por uma expansão fiscal. Nós usamos um modelo Probit tradicional para analisar a preferência dos eleitores municipais brasileiros na eleição de 2000. Nosso principal resultado sugere que os eleitores preferem mais gastos. Apresentamos algumas evidências de que esse resultado é uma consequência do modelo de federalismo fiscal existente no qual predomina uma restrição orçamentária fraca para os municípios (contexto institucional). Adicionalmente, obtivemos evidências de que os eleitores com diferentes níveis de escolaridade impõem diferente resultado nos gastos. O efeito do gasto é maior nos municípios onde o nível de alfabetização é menor.
ISSN:0101-4161
1980-5357