Maternidade de substituição e a lacuna legal: questionamentos

O artigo tem início com uma breve análise do direito ao livre planejamento familiar, do qual decorre a possibilidade que têm os casais de recorrerem às técnicas de reprodução humana assistida, entre as quais se inclui a chamada gestação de substituição. Nele são examinados os preceitos legais vigent...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Débora Gozzo, Wilson Ricardo Ligiera
Format: Article
Language:English
Published: Civilistica.com 2016-07-01
Series:Civilistica.com
Subjects:
Online Access:https://civilistica.emnuvens.com.br/redc/article/view/608
Description
Summary:O artigo tem início com uma breve análise do direito ao livre planejamento familiar, do qual decorre a possibilidade que têm os casais de recorrerem às técnicas de reprodução humana assistida, entre as quais se inclui a chamada gestação de substituição. Nele são examinados os preceitos legais vigentes, bem como as normas deontológicas do Conselho Federal de Medicina a respeito da matéria, além de dispositivos do Código Civil de 2002 que permitem a utilização de procedimentos de reprodução assistida. Examina-se, ainda, o Projeto de Lei n.º 4.892/2012, que visa instituir o Estatuto da Reprodução Assistida, para regular a aplicação e a utilização das técnicas de reprodução humana assistida e seus efeitos no âmbito das relações civis sociais, em especial, a cessão temporária de útero. Questiona-se, por fim, ao longo do texto, o postulado milenar mater semper certa est.
ISSN:2316-8374