CONEXÃO DE SISTEMAS VERTICAIS DE REFERÊNCIA LOCAIS AO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO COM BASE EM UM SISTEMA VERTICAL DE REFERÊNCIA GLOBAL

Os Modelos Globais do Geopotencial (MGGs), em especial os oriundos da missão GOCE, associados a Modelos Digitais de Altitude (MDAs) com resoluções cada vez melhores, têm possibilitado novas alternativas para a obtenção de altitudes com significado físico. Neste trabalho, propõe-se a realização de um...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ruth da Maia Moreira, Silvio Rogério Correia de Freitas
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Paraná
Series:Boletim de Ciências Geodésicas
Subjects:
RTM
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-21702016000200232&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Os Modelos Globais do Geopotencial (MGGs), em especial os oriundos da missão GOCE, associados a Modelos Digitais de Altitude (MDAs) com resoluções cada vez melhores, têm possibilitado novas alternativas para a obtenção de altitudes com significado físico. Neste trabalho, propõe-se a realização de um sistema local de altitudes, em uma área onde o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) é deficiente, e vinculá-lo a um Sistema Vertical de Referência Global (SVRG) e ao SGB. Os MGGs foram validados utilizando Referências de Nível associadas com posicionamento GPS. Para modelar o erro de omissão dos MGGs, foi utilizada a técnica Residual Terrain Model (RTM). Os números geopotenciais foram obtidos com a resolução simplificada do Problema do Valor de Contorno da Geodésia (PVCG) na forma fixada. A área de estudos é o Estado do Amapá, que utiliza o Datum Vertical Brasileiro de Santana (DVB-S), e para validação dos MGGs foram utilizadas estações do Estado do Pará, vinculadas ao Datum Vertical Brasileiro de Imbituba (DVB-I). Como resultados, obteve-se números geopotenciais e altitudes físicas consistentes. Na validação dos modelos, o RTM não teve influência significativa. Utilizando o MGG do GOCE, GO_CONS_SPW_R4, obteve-se que o segmento da rede vinculado ao DVB-S está 1,30m acima do segmento vinculado ao DVB-I.
ISSN:1982-2170