Summary: | A aprendizagem das relações verbais de tato podem apresentar características de emergência e manutenção diferentes das relações textuais. Essas diferenças despertam particular interesse quando os estímulos que controlam tais operantes verbais pertencem à mesma classe de equivalência e a topografia da resposta é semelhante. O objetivo deste trabalho foi investigar o papel da função reforçadora de cada uma dessas relações na emergência de novas relações. Inicialmente, seis universitários participaram do estudo. Primeiro, foram ensinadas, através de tarefas de matching-to-sample, relações de ouvinte entre palavras ditadas e figuras, e entre palavras ditadas e palavras impressas. Após ensino, foram testadas as relações de equivalência, e a emergência de relações de tato e textual - consideradas relações de falante. Em seguida, os participantes foram submetidos a esquemas concorrentes com encadeamento para verificar a preferência por tarefas. Os resultados indicaram indiferença na preferência por tarefas, o que é consistente com o estabelecimento das relações de equivalência e com o fato dos participantes demonstrarem desempenho similar nos testes de tato e leitura. A ausência de preferência pode ter sido observada em função da indiferença da função reforçadora desses operantes, mas também pelo fato dos participantes terem um vasto e sofisticado repertório verbal.
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