Summary: | Este artigo propõe uma investigação de algumas obras (de arte) arquitetonicamente, ou seja, espacialmente, levando em conta seu desenho e seu caráter público. Assim, não fundaremos tal análise, por exemplo, no diálogo que tais obras realizam com uma história dos estilos arquitetônicos. Trata-se de um exercício de pensamento partindo da estética crítica do belo tal como Kant a desenvolve e da ontologia dos significados incorporados tal como Arthur Danto a concebe. A aproximação em questão, portanto, se dará entre um arquiteto pensador – Oscar Niemeyer – e um pensador (esteta) da arte – Immanuel Kant – para os quais a liberdade é condição da vida dos homens e não apenas da estética, da arte ou da arquitetura.
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