ARCABOUÇO ESTRUTURAL DO ARCO DE PONTA GROSSA NA REGIÃO CENTRO-NORTE DO ESTADO DO PARANÁ (BRASIL): IMPLICAÇÕES NA HIDRODINÂMICA DO SISTEMA AQÜÍFERO GUARANI

A região onde a charneira do Arco de Ponta Grossa (trecho entre os alinhamentos Rio Alonzo e São Jerônimo – Curiúva) intersecta a faixa de afloramentos das formações Pirambóia e Botucatu (Mesozóico da Bacia do Paraná) foi estudada neste trabalho, através de mapeamento fotogeológico, coleta de inform...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Michael Strugale, Sidnei Pires Rostirolla, Ernani da Rosa Filho, Eduardo Chemas Hindi, Fernando Mancini, Francisco José Fonseca Ferreira, Rafael Correia de Freitas
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Águas Subterrâneas 2002-07-01
Series:Revista Águas Subterrâneas
Subjects:
Online Access:https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/22843
Description
Summary:A região onde a charneira do Arco de Ponta Grossa (trecho entre os alinhamentos Rio Alonzo e São Jerônimo – Curiúva) intersecta a faixa de afloramentos das formações Pirambóia e Botucatu (Mesozóico da Bacia do Paraná) foi estudada neste trabalho, através de mapeamento fotogeológico, coleta de informações estruturais em campo e dados potenciométricos, principalmente. As formações Pirambóia e Botucatu constituem o Sistema Aqüífero Guarani (SAG) das Bacias do Paraná e Chaco-Paraná, constituindo uma das mais importantes reservas de águas subterrâneas do planeta, cujo arcabouço estrutural é pouco conhecido. Através da análise estrutural das estruturas tectônicas nas referidas unidades, é possível determinar como as falhas se comportam em relação ao fluxo de água, isto é, se constituem barreiras ou condutos, bem como a geometria desta compartimentação. Dentro da área de estudo, balizada pelas coordenadas 23o 30’ - 24o 30’ S e 50o 30’ – 51o 30’ W (centro norte do Estado do Paraná), foram identificadas áreas potenciais de recarga que são condicionadas pela topografia, mergulhos das camadas e zonas de falhas N40-50W. A presença destas estruturas promove uma inflexão anômala das curvas potenciométricas regionais, balizada por zonas de falhas que correspondem aproximadamente aos alinhamentos magnéticos Rio Alonzo e São Jerônimo – Curiúva.
ISSN:0101-7004
2179-9784