A quantidade em Hegel
O presente artigo tem a finalidade de explicar o que significa a quantidade em Hegel, e, também, a importância crucial da contradição e da identidade da metafísica com a lógica, mostrando para tal, a crítica de Hegel às antinomias kantianas. Explica como ocorre a passagem da qualidade para a quanti...
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Sociedade Hegel Brasileira
2018-01-01
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doaj-f7a9ee64c35546e3bff2c6fabc3d94cb2020-11-25T03:51:33ZporSociedade Hegel BrasileiraRevista Opinião Filosófica2178-11762018-01-0182A quantidade em HegelÂngela Gonçalves O presente artigo tem a finalidade de explicar o que significa a quantidade em Hegel, e, também, a importância crucial da contradição e da identidade da metafísica com a lógica, mostrando para tal, a crítica de Hegel às antinomias kantianas. Explica como ocorre a passagem da qualidade para a quantidade, o que significa o Ser-para-si, que também é um Ser-para-Outro, e, que, o limite entre eles é indiferente e sem determinação, portanto esta indiferença se chama quantidade. Após explica o que é a quantidade pura, identificando e explicando os seus dois momentos: a continuidade e a discrição. Estas grandezas são apontadas por Hegel, com o objetivo de pressupor o quantum, quer dizer, a quantidade com limite. Caracteriza-se o quantum, mostrando suas diferenciações como o número e o grau. Por fim, mostra que Hegel introduz suas discussões sobre a contradição a partir das antinomias kantianas, pois Kant põe para cada antinomia uma contradição. Todavia, Hegel faz críticas a elas em consequência da irresolução que Kant apresenta sobre a unidade dos opostos, porque cada um dos quais, isolados em si mesmos, não tem determinação. Ademais, Kant converte as antinomias em algo subjetivo, portanto irresoluto objetivamente. Kant não valorizou a contradição e negligenciou que cada conceito apresenta sua verdade em seu contraditório. http://migracao.abavaresco.com.br/index.php/opiniaofilosofica/article/view/813 |
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O presente artigo tem a finalidade de explicar o que significa a quantidade em Hegel, e, também, a importância crucial da contradição e da identidade da metafísica com a lógica, mostrando para tal, a crítica de Hegel às antinomias kantianas. Explica como ocorre a passagem da qualidade para a quantidade, o que significa o Ser-para-si, que também é um Ser-para-Outro, e, que, o limite entre eles é indiferente e sem determinação, portanto esta indiferença se chama quantidade. Após explica o que é a quantidade pura, identificando e explicando os seus dois momentos: a continuidade e a discrição. Estas grandezas são apontadas por Hegel, com o objetivo de pressupor o quantum, quer dizer, a quantidade com limite. Caracteriza-se o quantum, mostrando suas diferenciações como o número e o grau. Por fim, mostra que Hegel introduz suas discussões sobre a contradição a partir das antinomias kantianas, pois Kant põe para cada antinomia uma contradição. Todavia, Hegel faz críticas a elas em consequência da irresolução que Kant apresenta sobre a unidade dos opostos, porque cada um dos quais, isolados em si mesmos, não tem determinação. Ademais, Kant converte as antinomias em algo subjetivo, portanto irresoluto objetivamente. Kant não valorizou a contradição e negligenciou que cada conceito apresenta sua verdade em seu contraditório.
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