Ensino da norma culta da língua como reconhecimento da legitimidade de trabalho e ação pedagógica
Neste artigo aborda-se o fato de o professor, em seu discurso na sala de aula, exercer a autoridade pedagógica em uma determinada ação pedagógica, como, por exemplo, ao ensinar a norma culta da língua. O ensino da gramática normativa se transformou em “mito” nas instituições escolares. Pierre Bourdi...
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Universidade do Oeste de Santa Catarina
2017-07-01
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doaj-f772bd0336594bb98e93116a82558f662020-11-25T03:41:41ZspaUniversidade do Oeste de Santa CatarinaRoteiro0104-43112177-60592017-07-0142235537410.18593/r.v42i2.1297212972Ensino da norma culta da língua como reconhecimento da legitimidade de trabalho e ação pedagógicaJosé Maria Baldino0Elaine Nicolodi1Ronaldo Rosa dos Santos Júnior2Pontifícia Universidade Católica de GoiásFaculdade Araguaia - Goiânia - GO Secretaria de Estado da Educação, Cultura e EspostesFaculdade Araguaia - Goiânia - GONeste artigo aborda-se o fato de o professor, em seu discurso na sala de aula, exercer a autoridade pedagógica em uma determinada ação pedagógica, como, por exemplo, ao ensinar a norma culta da língua. O ensino da gramática normativa se transformou em “mito” nas instituições escolares. Pierre Bourdieu discute a legitimidade da ação pedagógica, em parceria com Passeron, na obra A reprodução. Em outra obra, A economia das trocas linguísticas, trata sobre as relações de comunicação realizadas por meio dessas trocas, afirmando serem elas relações de poder simbólico. Essas duas obras foram escolhidas para que seja feita uma discussão a respeito do ensino da norma culta da língua nas escolas, como forma de imposição legítima de uma formação homogênea. Pretende-se apresentar como o conjunto de agentes do campo educacional está consciente ou inconscientemente subordinado às forças de imposição do arbitrário cultural dominante, movido por interesses comuns ou individuais, como, por exemplo, o êxito nos exames, em relação ao domínio ou não dessa língua.https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/roteiro/article/view/12972campo educacionalexameslegitimidadenorma cultapoder simbólico |
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Neste artigo aborda-se o fato de o professor, em seu discurso na sala de aula, exercer a autoridade pedagógica em uma determinada ação pedagógica, como, por exemplo, ao ensinar a norma culta da língua. O ensino da gramática normativa se transformou em “mito” nas instituições escolares. Pierre Bourdieu discute a legitimidade da ação pedagógica, em parceria com Passeron, na obra A reprodução. Em outra obra, A economia das trocas linguísticas, trata sobre as relações de comunicação realizadas por meio dessas trocas, afirmando serem elas relações de poder simbólico. Essas duas obras foram escolhidas para que seja feita uma discussão a respeito do ensino da norma culta da língua nas escolas, como forma de imposição legítima de uma formação homogênea. Pretende-se apresentar como o conjunto de agentes do campo educacional está consciente ou inconscientemente subordinado às forças de imposição do arbitrário cultural dominante, movido por interesses comuns ou individuais, como, por exemplo, o êxito nos exames, em relação ao domínio ou não dessa língua. |
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