O enfrentamento da virose causadora do endurecimento-dos-frutos-do-maracujazeiro pelos produtores catarinenses e iniciativa pública

• Main Authors: Henrique Belmonte Petry, Daniel Remor Moritz, Diego Adílio da Silva, Alexandre Mees, Fabiane dos Santos, Darlan Rodrigo Marchesi, Ricardo Miotto Ternus
• Format: Article
• Language: English
• Published: Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina 2020-12-01
• Series: Agropecuária Catarinense
• Subjects: Passiflora edulis; virus; pulgões
• Online Access: https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/RAC/article/view/1044

Santa Catarina foi um dos principais produtores nacionais de maracujá-azedo nos últimos anos e os agricultores da região são reconhecidos, no mercado brasileiro, por produzirem uma das melhores frutas para o mercado in natura. Apesar de ser um cultivo relativamente novo para os agricultores, com cerca de 25 anos de produção no Estado, a passicultura catarinense foi remodelada recentemente por ações conjuntas de produtores, comerciantes, extensão rural e pesquisa agropecuária, realizada pela Epagri e instituições parceiras, e da defesa sanitária vegetal, pela CIDASC. O esforço conjunto resultou na mudança do sistema de produção bianual para anual após o primeiro registro da virose do endurecimento-dos-frutos-do-maracujazeiro (EFM) no sul de SC em 2016 (RODRIGUES et al., 2017). Essa inovação de manejo para  enfrentamento do EFM,  causado pelo Cowpea aphid-borne mosaic virus (CAbMV), foi uma forma de promover a manutenção dos produtores na atividade e trazer valor à cadeia produtiva, mesmo com a ocorrência dessa virose que é a  pior doença da cultura do maracujazeiro nos pomares catarinenses, responsável por sintomas em frutos de maracujá que não são aceitos pelo mercado consumidor.