Summary: | Este artigo tem por finalidade discutir os significados que são (re)produzidos em livros juvenis contemporâneos acerca da experiência homossexual masculina no espaço da escola. Utiliza-se da noção de experiência a partir de Jorge Larrosa. O corpus de análise é constituído por três livros de literatura juvenil LGBTI. Para as análises, utilizamos os princípios de exterioridade, reflexividade e subjetividade, segundo Larrosa. É possível observar que as instituições escolares desempenham um papel importante no que concerne à subjetivação das personagens, se mostrando uma instância (re)produtora de normas; é representada como lugar que legitima discursos homofóbicos, mas também como lugar de luta e promoção das diferenças, instituição que interpela a forma como as personagens atribuem sentido à experiência homossexual.
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