Estudo teórico e experimental da desidratação da tainha em secador alternativo e estufa comercial
<p>A tainha é um dos peixes mais abundantes do litoral brasileiro. Os peixes marinhos, como a tainha, constituem um dos recursos alimentares de melhor qualidade e abundância, graças ao valor nutritivo, fácil digestibilidade e composição equilibrada. No entanto, grande parte do pescado extraído...
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Editora IFPB
2016-09-01
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doaj-f6e4a435618746b89039ebef104a89c92020-11-25T00:46:29ZporEditora IFPBRevista Principia1517-03062447-91872016-09-01130879910.18265/1517-03062015v1n30p87-99401Estudo teórico e experimental da desidratação da tainha em secador alternativo e estufa comercialJesus Marlinaldo Medeiros0Ingrid Elvira Cardoso1Andreza Silva Nascimento2Maria de Fátima Alves Figuereido Lacerda3Carlo Reillen Lima Martins4Márcio Gomes Silva5IFPB CAMPUS CABEDELOIFPB CAMPUS CABEDELOIFPB CAMPUS CABEDELOIFPB CAMPUS CABEDELOIFPB CAMPUS CABEDELOIFPB CAMPUS JOÃO PESSOA<p>A tainha é um dos peixes mais abundantes do litoral brasileiro. Os peixes marinhos, como a tainha, constituem um dos recursos alimentares de melhor qualidade e abundância, graças ao valor nutritivo, fácil digestibilidade e composição equilibrada. No entanto, grande parte do pescado extraído é desperdiçado, devido a sua deterioração rápida, que ocorre em menos de 24 horas. Para combater o desperdício, destaca-se o processo de secagem, método de conservação que influencia no tempo de preservação, qualidade e durabilidade dos alimentos. A escolha pela técnica de secagem convectiva se deve à simplicidade e ao baixo custo de instalação e operação dos equipamentos usados. A secagem convectiva utiliza ar quente, aumentando a sua temperatura, diminuindo a sua umidade relativa e absorvendo a umidade<br />contida no material a secar. Neste estudo, investigou-se o processo da secagem convectiva da tainha, visando determinar o tempo de secagem – por meio de ensaios numa bancada experimental construída em laboratório fazendo uso de materiais alternativos – e também testar o modelo matemático da segunda Lei de Fick, com a devida comparação com os dados experimentais obtidos. A secagem foi realizada em filés de tainha submetidos à temperatura de 48 °C e à velocidade de deslocamento do ar de 2,5 m/s, no secador alternativo com convecção forçada e também em estufa comercial com convecção natural, realizando-se medições da massa do pescado a cada 15 minutos. Os resultados experimentais mostraram que a desidratação do filé de tainha foi mais rápida no secador alternativo em comparação com o processo em estufa comercial. Um ajuste do coeficiente de difusividade efetiva resultou na faixa de 2.10-10 a 2.7.10-10 m2/s para os filés de tainha avaliados e erro relativo máximo de 5% entre os resultados numéricos e os dados experimentais. Os modelos empíricos de polinômios de quarto grau e logaritmo tiveram os melhores ajustes com os dados experimentais.</p>http://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/593pescado, secador convectivo, transferência de calor e massa, modelagem matemática. |
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<p>A tainha é um dos peixes mais abundantes do litoral brasileiro. Os peixes marinhos, como a tainha, constituem um dos recursos alimentares de melhor qualidade e abundância, graças ao valor nutritivo, fácil digestibilidade e composição equilibrada. No entanto, grande parte do pescado extraído é desperdiçado, devido a sua deterioração rápida, que ocorre em menos de 24 horas. Para combater o desperdício, destaca-se o processo de secagem, método de conservação que influencia no tempo de preservação, qualidade e durabilidade dos alimentos. A escolha pela técnica de secagem convectiva se deve à simplicidade e ao baixo custo de instalação e operação dos equipamentos usados. A secagem convectiva utiliza ar quente, aumentando a sua temperatura, diminuindo a sua umidade relativa e absorvendo a umidade<br />contida no material a secar. Neste estudo, investigou-se o processo da secagem convectiva da tainha, visando determinar o tempo de secagem – por meio de ensaios numa bancada experimental construída em laboratório fazendo uso de materiais alternativos – e também testar o modelo matemático da segunda Lei de Fick, com a devida comparação com os dados experimentais obtidos. A secagem foi realizada em filés de tainha submetidos à temperatura de 48 °C e à velocidade de deslocamento do ar de 2,5 m/s, no secador alternativo com convecção forçada e também em estufa comercial com convecção natural, realizando-se medições da massa do pescado a cada 15 minutos. Os resultados experimentais mostraram que a desidratação do filé de tainha foi mais rápida no secador alternativo em comparação com o processo em estufa comercial. Um ajuste do coeficiente de difusividade efetiva resultou na faixa de 2.10-10 a 2.7.10-10 m2/s para os filés de tainha avaliados e erro relativo máximo de 5% entre os resultados numéricos e os dados experimentais. Os modelos empíricos de polinômios de quarto grau e logaritmo tiveram os melhores ajustes com os dados experimentais.</p> |
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