Vivências da prematuridade: a aceitação do filho real pressupõe a desconstrução do bebê imaginário?

A pesquisa visa compreender o vínculo afetivo mãe-bebê, considerando a situação de prematuridade. O estudo contou com a participação de quatro mães, que por alguma intercorrência na gravidez, tiveram seus filhos prematuros, sendo estes internados no CTI Neonatal do Hospital São Vicente de Paulo. T...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Débora Marchetti, Mariana Calesso Moreira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Católica Dom Bosco 2015-01-01
Series:Revista Psicologia e Saúde
Subjects:
Online Access:http://www.gpec.ucdb.br/pssa/index.php/pssa/article/view/408
Description
Summary:A pesquisa visa compreender o vínculo afetivo mãe-bebê, considerando a situação de prematuridade. O estudo contou com a participação de quatro mães, que por alguma intercorrência na gravidez, tiveram seus filhos prematuros, sendo estes internados no CTI Neonatal do Hospital São Vicente de Paulo. Trata-se de um estudo compreensivo de caráter qualitativo. A coleta de dados se deu mediante uma entrevista semidirigida, e os relatos foram analisados através do método de Análise de Conteúdo. Através das verbalizações, pode-se concluir que a prematuridade tende a interferir na construção do vínculo mãe-bebê, pois a hospitalização de um filho prematuro desorganiza a dinâmica familiar. A aproximação e a construção do vínculo acontecem de forma gradual, condizente com o quadro clínico do bebê. Para que o vínculo se estabeleça satisfatoriamente, o apoio da equipe multiprofissional parece fundamental e, por isso, deve-se investir no aperfeiçoamento de profissionais para o cuidado humanizado.
ISSN:2177-093X