Hiroshima mon amour, de Marguerite Duras, e o ‘resíduo sublimado’: celebração dos 60 anos e ressonâncias no Contemporâneo

O presente artigo busca celebrar os 60 anos de publicação da obra Hiroshima, mon amour, de Marguerite Duras, evidenciando a ressonância de temas, modos e formas de abordagem no Contemporâneo. Para tanto, toma como ponto de partida a própria definição de “memórias” dita pela autora em entrevistas e...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Maria Luiza Berwanger da Silva
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo (USP) 2020-11-01
Series:Literatura e Sociedade
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.usp.br/ls/article/view/177030
Description
Summary:O presente artigo busca celebrar os 60 anos de publicação da obra Hiroshima, mon amour, de Marguerite Duras, evidenciando a ressonância de temas, modos e formas de abordagem no Contemporâneo. Para tanto, toma como ponto de partida a própria definição de “memórias” dita pela autora em entrevistas e documentos inéditos, os quais repercutem em distintos campos do saber, de natureza simbólica e não simbólica. Intelectuais franceses como François Jullien, Edgar Morin, Giorgio Agamben, Gilles Lipovetsky e a escritora brasileira Clarice Lispector traduzem esse efeito da escritura durasiana produzido sobre o pensamento, hoje.
ISSN:1413-2982
2237-1184