Avaliação do uso de cefazolina como profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos
Introdução: Infecções cirúrgicas são o segundo tipo mais freqüente de infecção relacionada à assistência de saúde e tem sua incidência reduzida com a administração de antibioticoprofilaxia cirúrgica. Materiais e métodos: Foi realizado estudo transversal, de 01 de março a 30 de abril de 2010, obser...
Main Authors: | , , , , , , , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Hospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
2012-04-01
|
Series: | Clinical and Biomedical Research |
Subjects: | |
Online Access: | http://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/24197 |
id |
doaj-f5ff0c1f2e754e26a22b72ca55dd0a97 |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-f5ff0c1f2e754e26a22b72ca55dd0a972020-11-25T01:30:50ZengHospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)Clinical and Biomedical Research0101-55752357-97302012-04-0132114493Avaliação do uso de cefazolina como profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicosMarcia Rosane Pires0Sandra Ludwig Gastal1Cristófer Farias da Silva2Jessica Dallé3Caroline Deutschendorf4Nádia Mora Kuplich5Carem Gormiak Lovatto6Loriane Rita Konkewicz7Rodrigo Pires dos Santos8Hospital de Clínicas de Porto AlegreHospital de Clínicas de Porto AlegreHospital de Clínicas de Porto AlegreHospital de Clínicas de Porto AlegreHospital de Clínicas de Porto Alegre/Universidade Federal do Rio Grande do SulHospital de Clínicas de Porto AlegreHospital de Clínicas de Porto AlegreHospital de Clínicas de Porto AlegreHospital de Clínicas de Porto AlegreIntrodução: Infecções cirúrgicas são o segundo tipo mais freqüente de infecção relacionada à assistência de saúde e tem sua incidência reduzida com a administração de antibioticoprofilaxia cirúrgica. Materiais e métodos: Foi realizado estudo transversal, de 01 de março a 30 de abril de 2010, observando-se a adequação do uso da cefazolina na profilaxia cirúrgica. A adequação foi avaliada conforme: 1. o tempo da primeira dose, 2. a dose utilizada, 3. doses adicionais durante a cirurgia e 4. o tempo de manutenção do antimicrobiano após o procedimento. Resultados: Foram avaliadas 264 cirurgias com uso cefazolina como antibioticoprofilaxia cirúrgica. Cirurgias limpas foram 85,6% da amostra, dessas 43,4% tinham implante de prótese. Todas as etapas avaliadas estavam adequadas em 33,7% das cirurgias, e todas as etapas foram inadequadas em 2,3% das cirurgias. O tempo para a primeira dose estava correto em 66,3% dos procedimentos. Apenas um paciente teve administrada dose inadequada do antibiótico. Das cirurgias com mais de 3h de duração, em 46,5% foram realizadas doses adicionais da cefazolina. Quarenta e oito porcento dos pacientes receberam o antimicrobiano por mais de 24h. Em 6,1% destes pacientes foi feito o diagnóstico de infecção associada ao procedimento cirúrgico. Conclusão: há uma baixa taxa de adequação da profilaxia cirúrgica com cefazolina no hospital. É necessária uma padronização desta profilaxia, com a instituição de um protocolo assistencial visando uniformizar as condutas para a prevenção da infecção de sítio cirúrgico no HCPA.http://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/24197profilaxia cirúrgicacefazolinainfecção de sítio cirúrgico |
collection |
DOAJ |
language |
English |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
Marcia Rosane Pires Sandra Ludwig Gastal Cristófer Farias da Silva Jessica Dallé Caroline Deutschendorf Nádia Mora Kuplich Carem Gormiak Lovatto Loriane Rita Konkewicz Rodrigo Pires dos Santos |
spellingShingle |
Marcia Rosane Pires Sandra Ludwig Gastal Cristófer Farias da Silva Jessica Dallé Caroline Deutschendorf Nádia Mora Kuplich Carem Gormiak Lovatto Loriane Rita Konkewicz Rodrigo Pires dos Santos Avaliação do uso de cefazolina como profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos Clinical and Biomedical Research profilaxia cirúrgica cefazolina infecção de sítio cirúrgico |
author_facet |
Marcia Rosane Pires Sandra Ludwig Gastal Cristófer Farias da Silva Jessica Dallé Caroline Deutschendorf Nádia Mora Kuplich Carem Gormiak Lovatto Loriane Rita Konkewicz Rodrigo Pires dos Santos |
author_sort |
Marcia Rosane Pires |
title |
Avaliação do uso de cefazolina como profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos |
title_short |
Avaliação do uso de cefazolina como profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos |
title_full |
Avaliação do uso de cefazolina como profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos |
title_fullStr |
Avaliação do uso de cefazolina como profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos |
title_full_unstemmed |
Avaliação do uso de cefazolina como profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos |
title_sort |
avaliação do uso de cefazolina como profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos |
publisher |
Hospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
series |
Clinical and Biomedical Research |
issn |
0101-5575 2357-9730 |
publishDate |
2012-04-01 |
description |
Introdução: Infecções cirúrgicas são o segundo tipo mais freqüente de infecção relacionada à assistência de saúde e tem sua incidência reduzida com a administração de antibioticoprofilaxia cirúrgica.
Materiais e métodos: Foi realizado estudo transversal, de 01 de março a 30 de abril de 2010, observando-se a adequação do uso da cefazolina na profilaxia cirúrgica. A adequação foi avaliada conforme: 1. o tempo da primeira dose, 2. a dose utilizada, 3. doses adicionais durante a cirurgia e 4. o tempo de manutenção do antimicrobiano após o procedimento.
Resultados: Foram avaliadas 264 cirurgias com uso cefazolina como antibioticoprofilaxia cirúrgica. Cirurgias limpas foram 85,6% da amostra, dessas 43,4% tinham implante de prótese. Todas as etapas avaliadas estavam adequadas em 33,7% das cirurgias, e todas as etapas foram inadequadas em 2,3% das cirurgias. O tempo para a primeira dose estava correto em 66,3% dos procedimentos. Apenas um paciente teve administrada dose inadequada do antibiótico. Das cirurgias com mais de 3h de duração, em 46,5% foram realizadas doses adicionais da cefazolina. Quarenta e oito porcento dos pacientes receberam o antimicrobiano por mais de 24h. Em 6,1% destes pacientes foi feito o diagnóstico de infecção associada ao procedimento cirúrgico.
Conclusão: há uma baixa taxa de adequação da profilaxia cirúrgica com cefazolina no hospital. É necessária uma padronização desta profilaxia, com a instituição de um protocolo assistencial visando uniformizar as condutas para a prevenção da infecção de sítio cirúrgico no HCPA. |
topic |
profilaxia cirúrgica cefazolina infecção de sítio cirúrgico |
url |
http://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/24197 |
work_keys_str_mv |
AT marciarosanepires avaliacaodousodecefazolinacomoprofilaxiaantibioticaemprocedimentoscirurgicos AT sandraludwiggastal avaliacaodousodecefazolinacomoprofilaxiaantibioticaemprocedimentoscirurgicos AT cristoferfariasdasilva avaliacaodousodecefazolinacomoprofilaxiaantibioticaemprocedimentoscirurgicos AT jessicadalle avaliacaodousodecefazolinacomoprofilaxiaantibioticaemprocedimentoscirurgicos AT carolinedeutschendorf avaliacaodousodecefazolinacomoprofilaxiaantibioticaemprocedimentoscirurgicos AT nadiamorakuplich avaliacaodousodecefazolinacomoprofilaxiaantibioticaemprocedimentoscirurgicos AT caremgormiaklovatto avaliacaodousodecefazolinacomoprofilaxiaantibioticaemprocedimentoscirurgicos AT lorianeritakonkewicz avaliacaodousodecefazolinacomoprofilaxiaantibioticaemprocedimentoscirurgicos AT rodrigopiresdossantos avaliacaodousodecefazolinacomoprofilaxiaantibioticaemprocedimentoscirurgicos |
_version_ |
1725089460252573696 |