Violência e medo na fundação do Estado-nação
O artigo trata das fronteiras entre tradição e a modernidade na construção do Estado-Nação no Brasil. A partir dos relatos das falas proferidas pelos deputados constituinte de 1823, é possível apreender o mito fundacional, o qual revela a imutabilidade, reifica a crença de que a pacificidade, a cord...
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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)
2001-01-01
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doaj-f58a9edcf679469e986711d282f642b92021-03-08T23:05:41ZporPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)Civitas - Revista de Ciências Sociais1984-72892001-01-01127998000315494Violência e medo na fundação do Estado-naçãoGauer, Ruth Maria ChittóO artigo trata das fronteiras entre tradição e a modernidade na construção do Estado-Nação no Brasil. A partir dos relatos das falas proferidas pelos deputados constituinte de 1823, é possível apreender o mito fundacional, o qual revela a imutabilidade, reifica a crença de que a pacificidade, a cordialidade e a generosidade do povo brasileiro são os princípios que constituem a unidade da população e por extensão da Nação, permite afirmar o quanto a tradição brasileira, avessa a qualquer radicalismo, manifesta-se através de uma dualidade. A memória política teve papel primordial na construção da idéia de identidade. A luta travada permitiu um contágio semântico que chegou a extremos. Essa construção retrata o quanto a violência constituiu-se na exaltação de uma pacificidade inexistentehttp://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/viewFile/77/76violência (sociologia) |
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O artigo trata das fronteiras entre tradição e a modernidade na construção do Estado-Nação no Brasil. A partir dos relatos das falas proferidas pelos deputados constituinte de 1823, é possível apreender o mito fundacional, o qual revela a imutabilidade, reifica a crença de que a pacificidade, a cordialidade e a generosidade do povo brasileiro são os princípios que constituem a unidade da população e por extensão da Nação, permite afirmar o quanto a tradição brasileira, avessa a qualquer radicalismo, manifesta-se através de uma dualidade. A memória política teve papel primordial na construção da idéia de identidade. A luta travada permitiu um contágio semântico que chegou a extremos. Essa construção retrata o quanto a violência constituiu-se na exaltação de uma pacificidade inexistente |
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