A dimensão metarepresentativa da brincadeira de faz-de-conta

A habilidade para metarepresentar de 14 tríades de crianças com média de idade de 5 anos e 2 meses foi investigada nas formas como as crianças iniciam o faz-de-conta e em como as relacionam com os termos mentais que empregam. Cada tríade brincou por 10 minutos numa sala da pré-escola. As verbalizaçõ...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Tania Mara Sperb, Luciane de Conti
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 1998-08-01
Series:Paidéia (Ribeirão Preto)
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X1998000100007&lng=en&tlng=en
Description
Summary:A habilidade para metarepresentar de 14 tríades de crianças com média de idade de 5 anos e 2 meses foi investigada nas formas como as crianças iniciam o faz-de-conta e em como as relacionam com os termos mentais que empregam. Cada tríade brincou por 10 minutos numa sala da pré-escola. As verbalizações das crianças foram transcritas e codificadas segundo categorias de termos mentais e de formas de iniciar o faz-de-conta. As formas "planejada" e "entender o faz-de-conta no outro" foram as mais utilizadas pelas crianças, relacionando-se de forma decrescente com as categorias de termos mentais " expressão de desejo", dirigindo a interação", "modulação de asserção", "expressão de estado mental", sendo diferentes para meninos e meninas. Discute-se os resultados, considerando-se o isomorfismo entre a representação subjacente ao emprego dos termos mentais e à brincadeira de faz-de-conta.
ISSN:1982-4327