Apresentação
<p>Em seu· 26° número, a revista <em>Significação </em>reúne nove artigos que, mesmo com temáticas e pontos de vista diferenciados, poderão despertar a atenção dos leitores para aspectos que estão sendo desenvolvidos em pesquisas que têm como convergência assuntos atinentes ao camp...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo
2006-12-01
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Series: | Significação: Revista de Cultura Audiovisual |
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Online Access: | http://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/65630 |
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Os Editores Apresentação Significação: Revista de Cultura Audiovisual Editorial, apresentação, audiovisual. |
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1516-4330 2316-7114 |
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2006-12-01 |
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<p>Em seu· 26° número, a revista <em>Significação </em>reúne nove artigos que, mesmo com temáticas e pontos de vista diferenciados, poderão despertar a atenção dos leitores para aspectos que estão sendo desenvolvidos em pesquisas que têm como convergência assuntos atinentes ao campo comunicacional.</p><p>O artigo "O conceito sócio-filosófico de Alfredo Schütz e suas implicações epistemológicas para o campo da comunicação", assinado por Ulrich Schröder, mostra como, a partir da teoria de uma sociologia interpretativa; Schültz encontra um fundamento teórico básico para estudos empíricos no campo da comunicação em nossos dias, retomando a análise que o pensador faz do - "mundo da vida" (Lebenswelt), para acentuar que o sentido não representa uma realidade objetiva, mas sim um realidade interpretada e válida intersubjetivamente.</p><p>Em "Campo de migrações: Fabiano, Manuel, Ranulfo e os anônimos do sertão", Ismail Xavier compara filmes brasileiros recentes <em>- Baile perfumado </em>(1996) e <em>Cinema, aspirinas e urubus </em>(2005) - com clássicos do Cinema Novo, como <em>Vidas Secas, Os fuzis </em>e <em>Deus o diabo na terra </em><em>do </em><em>sol</em>.<em> </em>O autor destaca a maneira como os filmes concebem seus personagens principais e dão sentido às suas experiências, tanto em conexão com a representação de tipos sociais para os quais a migração é uma necessidade (Cinema Novo), quanto a representação de indivíduos que enfrentam encontros inesperados e vivem a migração como uma experiência singular, revestida de um caráter transnacional (produção das últimas décadas).</p><p>Henri Gervaiseau aponta, em seu artigo, as princiapis características da série videográfica <em>Histoire(s) dú cinéma, </em>de Jean Luc Godard, e discute de que modo o realizador estabelece nesta obra uma trama poética que implica relações entre a história do século XX, a história do cinema e a sua própria história.</p><p>Charo Lacalle, em "Homogeneización y difusión de moda en los medios de comunicación audiovisual", convoca <em>El sistema de </em><em>la moda, </em>de Roland Barthes, como referência teórica a fim de determinar o papel dos meios audiovisuais na homogeneização e difusão da moda, ao memo tempo em que faz uma homenagem, mesmo que tardia, como acentua, ao livro do semiólogo francês.</p><p>Em "Estética e Cibercultura: arte no contexto da segregação dromocrática avançada", Eugênio Trivinho contextualiza e problematiza a relação entre estética e suportes virtuais no recorte dos anos 90 em diante, priorizando os pressupostos, os paradoxos e os horizontes teóricos e artíticos implicados. O texto provê, como contribuição ao debate, novos indicadores conceituais para apreender a redefinição que o estatuto e o papel cultural da produção artística de ponta sofreu no contexto contemporâneo.</p><p>Em "Configuração da luz em <em>Moça com brinco de pérola, </em>Geraldo Carlos do Nascimento pretende chamar à atenção, amparando-se basicamente num texto de Greimas e num estudo de Jacques Fontanille, para aspectos da linguagem visual do filme <em>Moça com brinco de pérola </em>(2004), de Peter Webber, obra inspirada na tela homônima do pintor holandês Vermeer.</p><p>Cecília Sayad, em "Authorship in the interstices of History, Biography and Memory: <em>Histoires(s)du cinéma </em>and <em>Cabra marcado para morrer", </em>discute a questão autoral no cinema e a repercussão que esse fenômeno tem ainda hoje.</p><p>Anna Maria Balogh e Antônio Adami, em "Sobre Walter George Durst e a arte de roteirizar", resgatam conceitos e observações do roteirista levantados em encontros, cursos e conferências na academia.</p><p>Com a intenção manifesta de acentuar a importância de Walter Murch na mudança do pensamento sonoro dos filmes norte-americanos de ficção, Eduardo Santos Mendes estuda em "Walter Murch: a revolução da trilha sonora cinematográfica", o uso do ruído nas trilhas realizadas por Walter Murch ba década de 1970, em especial no seu trabalho em <em>O poderoso chefão </em>(1972) e em <em>Apocalipse </em>(1979), filmes-dirigidos por Francis Ford Copola.</p><p> </p> |
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doaj-f4dacb629918441089a7792e4d75ef892020-11-25T03:52:54Zeng Universidade de São PauloSignificação: Revista de Cultura Audiovisual1516-43302316-71142006-12-0133267810.11606/issn.2316-7114.sig.2006.6563063819ApresentaçãoOs Editores<p>Em seu· 26° número, a revista <em>Significação </em>reúne nove artigos que, mesmo com temáticas e pontos de vista diferenciados, poderão despertar a atenção dos leitores para aspectos que estão sendo desenvolvidos em pesquisas que têm como convergência assuntos atinentes ao campo comunicacional.</p><p>O artigo "O conceito sócio-filosófico de Alfredo Schütz e suas implicações epistemológicas para o campo da comunicação", assinado por Ulrich Schröder, mostra como, a partir da teoria de uma sociologia interpretativa; Schültz encontra um fundamento teórico básico para estudos empíricos no campo da comunicação em nossos dias, retomando a análise que o pensador faz do - "mundo da vida" (Lebenswelt), para acentuar que o sentido não representa uma realidade objetiva, mas sim um realidade interpretada e válida intersubjetivamente.</p><p>Em "Campo de migrações: Fabiano, Manuel, Ranulfo e os anônimos do sertão", Ismail Xavier compara filmes brasileiros recentes <em>- Baile perfumado </em>(1996) e <em>Cinema, aspirinas e urubus </em>(2005) - com clássicos do Cinema Novo, como <em>Vidas Secas, Os fuzis </em>e <em>Deus o diabo na terra </em><em>do </em><em>sol</em>.<em> </em>O autor destaca a maneira como os filmes concebem seus personagens principais e dão sentido às suas experiências, tanto em conexão com a representação de tipos sociais para os quais a migração é uma necessidade (Cinema Novo), quanto a representação de indivíduos que enfrentam encontros inesperados e vivem a migração como uma experiência singular, revestida de um caráter transnacional (produção das últimas décadas).</p><p>Henri Gervaiseau aponta, em seu artigo, as princiapis características da série videográfica <em>Histoire(s) dú cinéma, </em>de Jean Luc Godard, e discute de que modo o realizador estabelece nesta obra uma trama poética que implica relações entre a história do século XX, a história do cinema e a sua própria história.</p><p>Charo Lacalle, em "Homogeneización y difusión de moda en los medios de comunicación audiovisual", convoca <em>El sistema de </em><em>la moda, </em>de Roland Barthes, como referência teórica a fim de determinar o papel dos meios audiovisuais na homogeneização e difusão da moda, ao memo tempo em que faz uma homenagem, mesmo que tardia, como acentua, ao livro do semiólogo francês.</p><p>Em "Estética e Cibercultura: arte no contexto da segregação dromocrática avançada", Eugênio Trivinho contextualiza e problematiza a relação entre estética e suportes virtuais no recorte dos anos 90 em diante, priorizando os pressupostos, os paradoxos e os horizontes teóricos e artíticos implicados. O texto provê, como contribuição ao debate, novos indicadores conceituais para apreender a redefinição que o estatuto e o papel cultural da produção artística de ponta sofreu no contexto contemporâneo.</p><p>Em "Configuração da luz em <em>Moça com brinco de pérola, </em>Geraldo Carlos do Nascimento pretende chamar à atenção, amparando-se basicamente num texto de Greimas e num estudo de Jacques Fontanille, para aspectos da linguagem visual do filme <em>Moça com brinco de pérola </em>(2004), de Peter Webber, obra inspirada na tela homônima do pintor holandês Vermeer.</p><p>Cecília Sayad, em "Authorship in the interstices of History, Biography and Memory: <em>Histoires(s)du cinéma </em>and <em>Cabra marcado para morrer", </em>discute a questão autoral no cinema e a repercussão que esse fenômeno tem ainda hoje.</p><p>Anna Maria Balogh e Antônio Adami, em "Sobre Walter George Durst e a arte de roteirizar", resgatam conceitos e observações do roteirista levantados em encontros, cursos e conferências na academia.</p><p>Com a intenção manifesta de acentuar a importância de Walter Murch na mudança do pensamento sonoro dos filmes norte-americanos de ficção, Eduardo Santos Mendes estuda em "Walter Murch: a revolução da trilha sonora cinematográfica", o uso do ruído nas trilhas realizadas por Walter Murch ba década de 1970, em especial no seu trabalho em <em>O poderoso chefão </em>(1972) e em <em>Apocalipse </em>(1979), filmes-dirigidos por Francis Ford Copola.</p><p> </p>http://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/65630Editorial, apresentação, audiovisual. |