PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE STREPTOCOCCUS PYOGENES E STAPHYLOCOCCUS AUREUS ENTRE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UMA CRECHE

Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus são reconhecidos como importantes patógenos infantis. Faringites provocadas por esses microrganismos são comuns em indivíduos de 0 a 12 anos de idade. Em crianças atendidas em creches pode se tornar um grave problema de saúde, uma vez que a transmissão...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Alexandre Braoios, Luciana Ruano de Oliveira, Izadora Barbosa Silva, Kendrew Everton Saes de Lima
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade do Oeste Paulista 2009-02-01
Series:Colloquium Vitae
Subjects:
Online Access:http://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/142
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description Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus são reconhecidos como importantes patógenos infantis. Faringites provocadas por esses microrganismos são comuns em indivíduos de 0 a 12 anos de idade. Em crianças atendidas em creches pode se tornar um grave problema de saúde, uma vez que a transmissão se dá via aérea e a convivência prolongada com portadores assintomáticos pode desencadear surtos de faringite. Além da faringite, S. pyogenes pode desencadear seqüelas imunológicas graves. A febre reumática e a glomerulonefrite aguda são distúrbios imunológicos que podem causar lesões cardíacas e renais. Essas patologias exigem tratamento continuado para evitar re-infecção. A detecção precoce de portadores assintomáticos pode ajudar na prevenção dessas seqüelas, através de tratamento profiláticos com antibióticos adequados. Após o desenvolvimento da seqüela não há tratamento disponível para a cura do paciente. Este trabalho tem por objetivo detectar portadores assintomáticos de S. pyogenes e S. aureus entre crianças atendidas na creche “Associação Municipal de Proteção ao Menor” na cidade de Presidente Bernardes – SP. Para tanto, foram coletadas amostras orofaríngeas com o auxílio de swab embebido em solução fisiológica estéril. Após o cultivo das amostras, bactérias suspeitas de pertencerem a um dos gêneros citados, foram submetidas à identificação bioquímica convencional. Foram coletadas amostras de 122 crianças de 0 a 6 anos. Em 10 crianças (8,2%) foram isoladas amostras de S. aureus e em 2 crianças (1,6%) foram isolados S. pyogenes. Apesar do baixo índice de portadores, essas poucas crianças que carreiam estes microrganismos podem se tornar fontes de contágio para os indivíduos que convivem junto.
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