O Espírito do Cristianismo e seus Destino
Tradutor: Adilson Felício Feiler, SJ, Doutorando em Filosofia pela PUCRS. E-mail: feilersj@yahoo.com.br. Revisão de Agemir Bavaresco (PUCRS) e de Paulo Roberto Konzen (UFRGS). * Nota do Tradutor: A tradução de O Espírito do Cristianismo e o seu Destino (Der Geist des Christentums und sein Schicksal)...
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Sociedade Hegel Brasileira
2017-02-01
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Series: | Revista Opinião Filosófica |
Online Access: | http://periodico.abavaresco.com.br/index.php/opiniaofilosofica/article/view/128 |
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doaj-f498709cb7c54fc6b2644bd6c82458b12020-11-24T23:07:24ZporSociedade Hegel BrasileiraRevista Opinião Filosófica2178-11762017-02-0121128O Espírito do Cristianismo e seus DestinoGeorg Friedrich HegelTradutor: Adilson Felício Feiler, SJ, Doutorando em Filosofia pela PUCRS. E-mail: feilersj@yahoo.com.br. Revisão de Agemir Bavaresco (PUCRS) e de Paulo Roberto Konzen (UFRGS). * Nota do Tradutor: A tradução de O Espírito do Cristianismo e o seu Destino (Der Geist des Christentums und sein Schicksal), que ora segue, constitui, no dizer de Dilthey, uma das mais belas passagens escritas por Hegel. No entanto, é questionável se a obra constitui um todo acabado, já que Hegel interrompeu várias vezes sua redação, deixando linhas em branco e reiniciando o parágrafo com uma nova linha de pensamento. Mas, Nohl juntou em um texto homogêneo um composto de cinco fragmentos separados (N, 243-60, 261-75, 276-301, 302-24, 325-42). Pelas pesquisas de G. Schüler e Ch. Jamme, a obra se desenvolve em duas fases distintas, tendo como ponto de partida o outono/inverno de 1798 para 1799, em Frankfurt. É neste período que Hegel procura desvendar a origem da positividade das leis morais religiosas judaicas que o cristianismo procura superar pelo amor. Pelo espírito do cristianismo, Hegel ensaia uma resposta à questão da unidade, que passa a ser veiculada pelos impulsos naturais da vontade. É, por isso, este um período hegeliano denominado de período anímico. Estão traduzidas, em princípio, apenas as páginas iniciais da obra, em que Hegel apresenta Jesus como aquele que se levanta contra as leis judaicas. A tradução é da seguinte edição alemã: HEGEL, G. W. F. Frühe Schriften. Werk 1. Suhrkamp Taschenbuch Wissenschaft: Frankfurt am Main, 1994, p. 326-336. Esta segunda parte da tradução que apresentamos traz as críticas de Hegel a Kant substituindo seu imperativo moral pelo amor. Isto numa tentativa de reconciliação, no amor, daquilo que é considerado como estranho ao humano; tal como as críticas do Jesus histórico ao contexto religioso de sua época.http://periodico.abavaresco.com.br/index.php/opiniaofilosofica/article/view/128 |
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Tradutor: Adilson Felício Feiler, SJ, Doutorando em Filosofia pela PUCRS. E-mail: feilersj@yahoo.com.br. Revisão de Agemir Bavaresco (PUCRS) e de Paulo Roberto Konzen (UFRGS). * Nota do Tradutor: A tradução de O Espírito do Cristianismo e o seu Destino (Der Geist des Christentums und sein Schicksal), que ora segue, constitui, no dizer de Dilthey, uma das mais belas passagens escritas por Hegel. No entanto, é questionável se a obra constitui um todo acabado, já que Hegel interrompeu várias vezes sua redação, deixando linhas em branco e reiniciando o parágrafo com uma nova linha de pensamento. Mas, Nohl juntou em um texto homogêneo um composto de cinco fragmentos separados (N, 243-60, 261-75, 276-301, 302-24, 325-42). Pelas pesquisas de G. Schüler e Ch. Jamme, a obra se desenvolve em duas fases distintas, tendo como ponto de partida o outono/inverno de 1798 para 1799, em Frankfurt. É neste período que Hegel procura desvendar a origem da positividade das leis morais religiosas judaicas que o cristianismo procura superar pelo amor. Pelo espírito do cristianismo, Hegel ensaia uma resposta à questão da unidade, que passa a ser veiculada pelos impulsos naturais da vontade. É, por isso, este um período hegeliano denominado de período anímico. Estão traduzidas, em princípio, apenas as páginas iniciais da obra, em que Hegel apresenta Jesus como aquele que se levanta contra as leis judaicas. A tradução é da seguinte edição alemã: HEGEL, G. W. F. Frühe Schriften. Werk 1. Suhrkamp Taschenbuch Wissenschaft: Frankfurt am Main, 1994, p. 326-336. Esta segunda parte da tradução que apresentamos traz as críticas de Hegel a Kant substituindo seu imperativo moral pelo amor. Isto numa tentativa de reconciliação, no amor, daquilo que é considerado como estranho ao humano; tal como as críticas do Jesus histórico ao contexto religioso de sua época. |
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