Do maravilhoso ao desencantamento: Olhares sobre a natureza no cerrado nos séculos XVIII e XIX
O objetivo do artigo é analisar as representações diferenciadas sobre o cerrado goiano. No século XVIII, relatos de bandeirantes e colonizadores expressaram uma visão maravilhosa da natureza, como um lugar de riquezas expressas nas singularidades das formas geológicas. Já no século XIX, no contexto...
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Universidade Federal do Rio Grande
2016-02-01
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| Series: | Revista Brasileira de História & Ciências Sociais |
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doaj-f47352b222004672991365a29f6d74952020-11-25T01:44:23ZspaUniversidade Federal do Rio GrandeRevista Brasileira de História & Ciências Sociais2175-34232016-02-0171431032610.14295/rbhcs.v7i14.2356845Do maravilhoso ao desencantamento: Olhares sobre a natureza no cerrado nos séculos XVIII e XIXPepita de Souza Afiune0Eliézer Cardoso de Oliveira1Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Humanidades: Territórios e Expressões Culturais no Cerrado – TECCER / UEG. Recebe apoio financeiro da Universidade Estadual de Goiás através de bolsa Stricto Sensu.Doutor em Sociologia pela UnB. Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Humanidades: Territórios e Expressões Culturais no Cerrado – TECCER da Universidade Estadual de Goiás e Professor do curso de História (UEG).O objetivo do artigo é analisar as representações diferenciadas sobre o cerrado goiano. No século XVIII, relatos de bandeirantes e colonizadores expressaram uma visão maravilhosa da natureza, como um lugar de riquezas expressas nas singularidades das formas geológicas. Já no século XIX, no contexto da emergência do racionalismo científico, o cerrado foi visto, tanto por viajantes-cientistas (como o austríaco Pohl), como por políticos-exploradores (como Taunay) de modo desencantado, sendo enfatizado a sua pertinência para o desenvolvimento da ciência ou para o desenvolvimento econômico.https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10580história de goiásrepresentações sobre a naturezadesencantamento do mundo |
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Pepita de Souza Afiune Eliézer Cardoso de Oliveira |
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O objetivo do artigo é analisar as representações diferenciadas sobre o cerrado goiano. No século XVIII, relatos de bandeirantes e colonizadores expressaram uma visão maravilhosa da natureza, como um lugar de riquezas expressas nas singularidades das formas geológicas. Já no século XIX, no contexto da emergência do racionalismo científico, o cerrado foi visto, tanto por viajantes-cientistas (como o austríaco Pohl), como por políticos-exploradores (como Taunay) de modo desencantado, sendo enfatizado a sua pertinência para o desenvolvimento da ciência ou para o desenvolvimento econômico. |
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