As vozes de Wittgenstein: hegemonia, assombração e conflito
O objetivo deste texto é apresentar e explorar uma imagem de Wittgenstein que ainda permanece nas margens da produção acadêmica de comentários sobre seus escritos: a imagem de um filósofo que não se ocupa de teses e teorias filosóficas, mas de um conflito com sua herança filosófica e com o mundo que...
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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
2020-06-01
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doaj-f46ea90ed1384ade942dda2ee4788a732020-11-25T03:51:11ZporUniversidade Federal do Recôncavo da BahiaGriot: Revista de Filosofia2178-10362178-10362020-06-0120229130810.31977/grirfi.v20i2.17411741As vozes de Wittgenstein: hegemonia, assombração e conflitoVictor Galdino Alves de Souza0Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)O objetivo deste texto é apresentar e explorar uma imagem de Wittgenstein que ainda permanece nas margens da produção acadêmica de comentários sobre seus escritos: a imagem de um filósofo que não se ocupa de teses e teorias filosóficas, mas de um conflito com sua herança filosófica e com o mundo que habita. Um conflito que não termina, que nos exibe ambiguidades que não são abandonadas através de soluções definitivas para o que assombra o filósofo. As vozes de Wittgenstein nos falam tentações e formas hegemônicas de pensar a filosofia que ainda se fazem presentes, de questões que ainda podem ser colocadas para as comunidades filosóficas, e isso nos leva a pensar que pertinência ainda pode haver em sua demanda por um procedimento terapêutico. Nesse sentido, alguns assuntos serão tratados como: a filosofia como uma forma de terapia antifilosófica, a relação entre a “doença de uma época” e os escritos e aspectos biográficos de Wittgenstein, o desejo de autenticidade e a possibilidade de soluções individuais para os problemas relativos à “escuridão desta época”.https://www3.ufrb.edu.br/seer/index.php/griot/article/view/1741autenticidade; civilização; hegemonia; herança; terapia; wittgenstein. |
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O objetivo deste texto é apresentar e explorar uma imagem de Wittgenstein que ainda permanece nas margens da produção acadêmica de comentários sobre seus escritos: a imagem de um filósofo que não se ocupa de teses e teorias filosóficas, mas de um conflito com sua herança filosófica e com o mundo que habita. Um conflito que não termina, que nos exibe ambiguidades que não são abandonadas através de soluções definitivas para o que assombra o filósofo. As vozes de Wittgenstein nos falam tentações e formas hegemônicas de pensar a filosofia que ainda se fazem presentes, de questões que ainda podem ser colocadas para as comunidades filosóficas, e isso nos leva a pensar que pertinência ainda pode haver em sua demanda por um procedimento terapêutico. Nesse sentido, alguns assuntos serão tratados como: a filosofia como uma forma de terapia antifilosófica, a relação entre a “doença de uma época” e os escritos e aspectos biográficos de Wittgenstein, o desejo de autenticidade e a possibilidade de soluções individuais para os problemas relativos à “escuridão desta época”. |
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