Summary: | Este artigo pesquisou as estratégias de sobrevivência e o cotidiano de menores de idade da cidade de Manaus no período da borracha, período de transformação urbanística e arquitetônica, alicerçada pela riqueza da extração e comercialização da goma elástica. O artigo foi traçado com o objetivo de evidenciar um processo histórico dinâmico e múltiplo, permeado de oposições, procurando alcançar os múltiplos sentidos de populares da cidade, iluminando o processo de construção de experiências vividas pelos ‘menores’ no cotidiano tenso da coletividade da cidade, um cotidiano de segmentos sociais menos privilegiados pela prosperidade gomífera. Tais ‘menores’ eram passíveis de vigilância, estigmas, repressão e tolerância. Assim, esse trabalho propõe-se uma outra leitura do processo de formação da sociedade manauara – pelo viés dos ‘menores’ - no período convencionado como Belle Époque.
|