Modificação da virulência do virus do mixoma provocada pelos raios X Changes in virulence of the mixoma virus produced by X-Rays
Foi estudada a ação dos raios X sôbre a vírus sêco do mixoma dos coelhos. Ao atingir a incidência dos raios X a concentração de 294.000 r até 378.000, quando desapareceu tôda a atividade patogênica do vírus, nem todos os animais inoculados adquiriam a moléstia, passando a evoluir a mesma em alguns d...
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Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde
1952-03-01
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doaj-f43d7ec05a9e46e6a360907d0640b4fa2020-11-24T21:27:01ZengInstituto Oswaldo Cruz, Ministério da SaúdeMemórias do Instituto Oswaldo Cruz.0074-02761678-80601952-03-015019720910.1590/S0074-02761952000100005Modificação da virulência do virus do mixoma provocada pelos raios X Changes in virulence of the mixoma virus produced by X-RaysF. Rocha LagôaFoi estudada a ação dos raios X sôbre a vírus sêco do mixoma dos coelhos. Ao atingir a incidência dos raios X a concentração de 294.000 r até 378.000, quando desapareceu tôda a atividade patogênica do vírus, nem todos os animais inoculados adquiriam a moléstia, passando a evoluir a mesma em alguns dêsses animais de forma muito mais lenta que a presente nas testemunhas. concordando com esta sintomatologia, o exame histopatológico do material colhido no ponto de lesão mais intensa de animais atacados com mixoma de evolução lenta, revelou a existência de lesões menos extensas e intesas que aquelas presentes nos animais inoculados com o vírus normal, o que mostra terem os raios X determinado uma diminuição da virulência do vírus do mixoma, mas não uma mutação. Os animais inoculados sucessivamente com vírus irradiado acima de 378.000 r, portanto inativados, foram, após 30 dias, inoculados com vírus de virulência íntegra, adquirindo, no entanto, a infecção mixomatosa com todos os caracteres típicos, o que revelou não conservar o vírus do mixoma inativado pelos raios X as suas propriedades antigênicas, não conferindo, portanto, proteção contra inoculações ulteriores de vírus mixomatoso virulento.<br>The action of X Rays on the dried virus of myxoma of the rabbits has been studied. When the incidence of X-Rays reaches the concentration of 294.000 r to 378.000, a dosage which results in the destruction of all the pathogenic activity of the virus, not all the inoculated animals acquired the disease, which, when developing; has in several of these animals, a much slower than in the control animals. In accordance, with this symptomatology, the histopathological study of the material collected on the point of where the lesions are more marked in the animals suffering from a myxomatous infection of slow evolution, shows that the lesions are less extensive and less severe that the ones produced in the animals inoculated with normal virus. This is an indication that the X-rays induced an attenuation of the virulence of the virus of myxoma, but not a mutation. The animals inoculated successively with virus irradiated with more than 378.000 r, than inactivated, were after 30 days, inoculated with entirely virulent virus and acquired infectious myxomatosis with all its typical characteristics. This fact shows that the virus of myxoma inactivated by the X-Rays has not kept its antigenic properties and does not confer any protection against subsequent inoculations of virulent myxomatous virus.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761952000100005 |
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