Summary: | Objetivo: verificar e comparar a disponibilidade dos testes rápidos, nas cinco regiões do Brasil. Método: trata-se de um estudo epidemiológico ecológico, que analisou dados secundários provenientes do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, coletados no ano de 2012. Resultados: em 96,6% e 86% dos estabelecimentos, respectivamente, o teste para sífilis e anti-HIV não estavam disponíveis. Teste para sífilis sempre disponível foi encontrado com maior frequência na região centro-oeste (6,1%; p<0,01) e teste anti-HIV na região sudeste (30,5%; p<0,01). Conclusões: foram evidenciadas desigualdades regionais na disponibilidade dos testes rápidos na atenção básica no Brasil. Considerando os elevados índices de sífilis e Aids no país, acredita-se que a disponibilidade dos testes rápidos constitui-se como uma relevante estratégia de enfrentamento. Portanto, frente às recentes recomendações das políticas públicas que incentivam a testagem na atenção básica, tornam-se necessárias ações de saúde para garantir que os testes rápidos estejam sempre disponíveis.
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