O sujeito entre psicanálise e ciência

A postulação segundo a qual “o sujeito com o qual a psicanálise opera é o sujeito da ciência” (Lacan, 1966), conhecida nos meios lacanianos é, no entanto, de desenvolvimento delicado quando se trata de desdobrá-la na articulação com outros discursos. Em particular, quando estes se submetem, justamen...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Hilana Erlich, Sonia Alberti
Format: Article
Language:Spanish
Published: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 2008-12-01
Series:Psicologia em Revista
Subjects:
Online Access:http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/327/347
Description
Summary:A postulação segundo a qual “o sujeito com o qual a psicanálise opera é o sujeito da ciência” (Lacan, 1966), conhecida nos meios lacanianos é, no entanto, de desenvolvimento delicado quando se trata de desdobrá-la na articulação com outros discursos. Em particular, quando estes se submetem, justamente, às referências de cientificidade. De um movimento comum, o sujeito da ciência e o da psicanálise se entrecruzam em diversos aspectos, ao mesmo tempo em que têm diferenças radicais diante do real, do simbólico e do imaginário da clínica. Fazemos um levantamento da articulação entre tais aspectos, tendo como referência as obras de Freud, Lacan e outros autores, buscando examinar e afinar a noção do sujeito em psicanálise. Desse modo, pensamos fornecer mais um instrumento àqueles que sustentam o lugar da psicanálise na pólis, no intercâmbio com outros discursos. Concluímos que, muitas vezes, a psicanálise sustenta o surgimento do sujeito onde ninguém esperava.
ISSN:1677-1168
1678-9563