Summary: | Este artigo analisa o papel central que Ernesto Laclau atribui à retórica em sua teoria da hegemonia. Além disso, são considerados certos problemas que derivam da concepção de linguagem em Laclau e de sua ideia de “retoricidade total” que impedem a análise crítica do uso de figuras retóricas e alguma limitação para pensar a agentividade dos sujeitos, em particular em seu papel de retor. Finalmente, postulamos a necessidade de pensar em graus de retoricidade e no reconhecimento de uma certa base de significações sedimentadas, que permitiriam a crítica, sem exigir a literalidade de uma linguagem “objetiva”, nem implicar a busca de uma sutura impossível.
Abstract
This paper analyzes the central role that Ernesto Laclau gives to rhetoric within his theory of hegemony. In addition, certain problems that have been derived from the conception of language in Laclau and from his idea of “total rhetoricity” are considered. These problems constrain the critical analysis of the use of rhetorical figures and some limitation to think about the agentivity of the subjects, particularly in their role of retor. Finally, we postulate the need to think about degrees of rhetoric and the recognition of a certain base of sedimented meanings, that would allow criticism, without demanding the literality of an “objective” language, nor imply the search for an impossible suture.
Keywords: Laclau; Rhetoric; Hegemony; Critic.
Palavras chaves: Laclau; Retórica; Hegemonia; Crítica.
Resumem
Este trabajo analiza el papel central que Ernesto Laclau otorga a la retórica dentro de su teoría de la hegemonía. Además, se consideran ciertos problemas que se han derivado de la concepción del lenguaje en Laclau y de su idea de “retoricidad total” que impiden el análisis crítico del uso de las figuras retóricas y cierta limitación para pensar la agentividad de los sujetos, en particular en su papel de retor. Finalmente, postulamos la necesidad de pensar en grados de retoricidad y en el reconocimiento de cierta base de significaciones sedimentadas, que permitirían la crítica, sin exigir la literalidad de un lenguaje “objetivo”, ni implicar la búsqueda de una sutura imposible.
Palabras claves: Laclau; Retórica; Hegemonía; Crítica.
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