CIDADES TURÍSTICAS LITORÂNEAS: A ECONOMIA VAI BEM, MAS E A SAÚDE?
Na década de 1990, projetos de desenvolvimento socioeconômico de base territorial foram retomados, tendo as cidades como foco. O turismo foi uma área econômica impulsionada nas cidades que apresentavam atividade incipiente, como diversas cidades litorâneas. O Ministério do Turismo, em 2016, mapeou e...
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Universidade do Vale do Paraíba
2017-01-01
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doaj-f27bba96ebdb4881bb4ff63033ef30f22020-11-25T02:22:00ZporUniversidade do Vale do ParaíbaRevista UniVap1517-32752237-17532017-01-01224010.18066/revistaunivap.v22i40.974584CIDADES TURÍSTICAS LITORÂNEAS: A ECONOMIA VAI BEM, MAS E A SAÚDE?Natália Barboza Helbusto0Carolina Faraco Calheiros1Laura de Almeida Aquino Souza2Paula Vilhena Carnevale Vianna3Universidade do Vale do ParaíbaUniversidade do Vale do ParaíbaUniversidade do Vale do ParaíbaUniversidade do Vale do ParaíbaNa década de 1990, projetos de desenvolvimento socioeconômico de base territorial foram retomados, tendo as cidades como foco. O turismo foi uma área econômica impulsionada nas cidades que apresentavam atividade incipiente, como diversas cidades litorâneas. O Ministério do Turismo, em 2016, mapeou e classificou estas cidades. Estudos na área da saúde revelam que o turismo está relacionado com o aumento da vulnerabilidade das populações anfitriãs e visitantes a atitudes e hábitos prejudiciais à saúde, como consumo de drogas lícitas e ilícitas e vulnerabilidade a doenças sexualmente transmissíveis (DST). Este estudo epidemiológico ecológico analisa os indicadores de saúde de cidades litorâneas turísticas. Os indicadores analisados revelam, na maioria dos casos, maior incidência de hepatite B, sífilis congênita e óbitos por AIDS em comparação aos dados estaduais. A vulnerabilidade às DST em municípios litorâneos turísticos é maior do que em demais localidades. É necessário reforçar o investimento em políticas públicas de proteção social, integradas às de desenvolvimento econômico e urbano, nesses municípios.http://revista.univap.br/index.php/revistaunivap/article/view/974 |
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Na década de 1990, projetos de desenvolvimento socioeconômico de base territorial foram retomados, tendo as cidades como foco. O turismo foi uma área econômica impulsionada nas cidades que apresentavam atividade incipiente, como diversas cidades litorâneas. O Ministério do Turismo, em 2016, mapeou e classificou estas cidades. Estudos na área da saúde revelam que o turismo está relacionado com o aumento da vulnerabilidade das populações anfitriãs e visitantes a atitudes e hábitos prejudiciais à saúde, como consumo de drogas lícitas e ilícitas e vulnerabilidade a doenças sexualmente transmissíveis (DST). Este estudo epidemiológico ecológico analisa os indicadores de saúde de cidades litorâneas turísticas. Os indicadores analisados revelam, na maioria dos casos, maior incidência de hepatite B, sífilis congênita e óbitos por AIDS em comparação aos dados estaduais. A vulnerabilidade às DST em municípios litorâneos turísticos é maior do que em demais localidades. É necessário reforçar o investimento em políticas públicas de proteção social, integradas às de desenvolvimento econômico e urbano, nesses municípios. |
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