Summary: | O artigo problematiza a inserção da educação corporativa em uma trama de significados, valores e representações, na qual se conciliam formas de solidariedades diferenciadas e ambíguas, mas complementares. Pesquisas realizadas em três grandes empresas, localizadas no Espírito Santo, evidenciam estratégias de qualificação e de treinamento fundamentadas em uma duplicidade de padrões integrativos e racionalizadores. De um lado, a matriz comunitarista reforça a identificação e o envolvimento com os valores e a missão da empresa; estimula a cooperação entre os integrantes das equipes e a legitimidade das lideranças emergentes no próprio grupo, mas sem perder de vista os imperativos do mercado. De outro, a matriz contratualista destaca os saberes técnicos, o autodesenvolvimento, as competências organizacionais e o plano estratégico de negócios; aciona a diferenciação e a individualização, sem, no entanto, dissociá-las da base de valores e de símbolos culturais - a identidade da empresa
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