DEATH CAFE: UM CONVITE PARA FALAR SOBRE A MORTE EM TEMPOS DE INTERDIÇÃO
Atualmente a morte ocupa um lugar de tabu e de interdição no ocidente, o que impede o ser humano de aceitá-la como algo inerente à vida. O presente estudo, de caráter qualitativo, teve como objetivo geral a busca por evidências do papel que a existência de espaços de fala e de compartilhamento de ex...
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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2020-09-01
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doaj-f1f1a59610984292b19d493baed0d9b72021-01-15T17:15:44ZspaPontifícia Universidade Católica de Minas GeraisPretextos2448-07382020-09-015927529122461DEATH CAFE: UM CONVITE PARA FALAR SOBRE A MORTE EM TEMPOS DE INTERDIÇÃOMarina Marchena Meira0Liza FensterseiferPUCMINASAtualmente a morte ocupa um lugar de tabu e de interdição no ocidente, o que impede o ser humano de aceitá-la como algo inerente à vida. O presente estudo, de caráter qualitativo, teve como objetivo geral a busca por evidências do papel que a existência de espaços de fala e de compartilhamento de experiências que envolvem a morte tem, na relação do ser humano com ela. Para isso, foi tomado como objeto de pesquisa o Death Cafe, projeto que busca criar um espaço para se falar livremente sobre a morte. Para a coleta dos dados foram feitas entrevistas semiestruturadas com duas responsáveis pelo Death Cafe em Belo Horizonte, e com a pessoa que desenvolve a mesma proposta em uma cidade do interior de Minas Gerais. Também foram realizadas entrevistas com quatro participantes do evento. As entrevistas foram gravadas em material de áudio e transcritas na íntegra para análise. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUC Minas, e as participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os principais resultados encontrados revelaram que a morte ainda é percebida como um tabu, e que a busca por um espaço para tratar e refletir sobre ela foi motivada, principalmente, por experiências das participantes com a morte. Identificou-se que falar sobre a morte modifica a forma de se relacionar com ela, com as perdas e com o luto. Isso evidencia a importância e a potencialidade de espaços com esta intenção, como promotores de saúde mental.http://periodicos.pucminas.br/index.php/pretextos/article/view/22461mortelutoeducação para mortedeath cafe |
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Atualmente a morte ocupa um lugar de tabu e de interdição no ocidente, o que impede o ser humano de aceitá-la como algo inerente à vida. O presente estudo, de caráter qualitativo, teve como objetivo geral a busca por evidências do papel que a existência de espaços de fala e de compartilhamento de experiências que envolvem a morte tem, na relação do ser humano com ela. Para isso, foi tomado como objeto de pesquisa o Death Cafe, projeto que busca criar um espaço para se falar livremente sobre a morte. Para a coleta dos dados foram feitas entrevistas semiestruturadas com duas responsáveis pelo Death Cafe em Belo Horizonte, e com a pessoa que desenvolve a mesma proposta em uma cidade do interior de Minas Gerais. Também foram realizadas entrevistas com quatro participantes do evento. As entrevistas foram gravadas em material de áudio e transcritas na íntegra para análise. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUC Minas, e as participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os principais resultados encontrados revelaram que a morte ainda é percebida como um tabu, e que a busca por um espaço para tratar e refletir sobre ela foi motivada, principalmente, por experiências das participantes com a morte. Identificou-se que falar sobre a morte modifica a forma de se relacionar com ela, com as perdas e com o luto. Isso evidencia a importância e a potencialidade de espaços com esta intenção, como promotores de saúde mental. |
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