QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS E DAS CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DOS POÇOS DOMÉSTICOS NA PLANÍCIE DO RIO ATIBAIA, NA REGIÃO DE PIRACAMBAIA II, CAMPINAS- SP

• Main Authors: JOANA DE MIRANDA ALENCAR, GUILHERME ALBERTO TOSADORI, LUIS MURARO, WALDILENE DOS SANTOS CORRÊA, SUELI YOSHINAGA PEREIRA
• Format: Article
• Language: English
• Published: Associação Brasileira de Águas Subterrâneas 2019-01-01
• Series: Revista Águas Subterrâneas
• Online Access: https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/29376

As áreas mais afastadas dos centros urbanos, as áreas periféricas, comumente apresentam precárias condições sanitárias e de abastecimento de água. Os seus habitantes, por vezes, recorrem às construções de poços tubulares do tipo cacimba e fossas sépticas para o uso doméstico. A área de estudo do presente trabalho encontra-se na porção oeste da planície aluvial do rio Atibaia localizada na região de Piracambaia II, a noroeste da cidade de Campinas – São Paulo. Esta região apresenta um alto grau de vulnerabilidade de contaminação das águas subterrâneas dada pela proximidade entre as captações de água e os pontos de esgotamento. E a baixa qualidade dessas construções  é um dos principais fatores que comprometem a qualidade das águas subterrâneas nestas regiões. Portanto, o trabalho objetiva reconhecer as áreas com maior grau de vulnerabilidade na região de Piracambaia II na planície do rio Atibaia a partir do estudo de dez poços domésticos. A metodologia do trabalho foi baseada em: (1) um questionário, para o cadastramento dos poços domésticos e fossa sépticas; (2) amostragem e análise dos parâmetros físico-químico das águas de cada poço cadastrado; e (3) a distribuição espacial dos dados coletados durante as duas etapas anteriores. As características construtivas dos poços cadastrados na área foi obtida através do questionário em visita realizada em campo. E por meio dos dados de nível de água dos poços domésticos obtidos em campo e das análises hidroquímicas, foram gerados resultados de potenciometria e mapas de isoconcentrações de nitrato (NO3) e ferro (Fe) da região de Piracambaia II.