Summary: | : É amplamente reconhecida a capacidade da Igreja Católica de se renovar a partir dos desafios que lhe são impostos pela história. Essa habilidade de ler os “sinais dos tempos” e se adaptar é destacada como uma das justificativas para sua longevidade e vitalidade. Nas últimas décadas, essa característica da Igreja volta a ser ressaltada, à medida que os desafios trazidos pela sociedade pós-moderna aguçam seu sentido de sobrevivência e reação e a fazem retomar práticas que pareciam esquecidas e que, neste momento, lhe restituem o vigor. Enfrentando no Brasil, como também em todo Ocidente, a perda de fiéis, o catolicismo se renova e retoma alguns elementos de seu antigo fervor. Nesse sentido, trataremos aqui de um dos componentes mais significativos dessa renovação que é o movimento de “Novas Comunidades”, cujo principal representante no Brasil é a “Canção Nova”. Antes, porém, de analisarmos esse movimento, procuraremos estabelecer os aspectos históricos da ação da Igreja em relação à modernidade, para compreendermos sua posição atual no quadro da pós-modernidade.
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