Juventude, sexualidade e saúde no universo rural: um olhar antropológico

O trabalho de cunho etnográfico tem como objetivo compreender, a partir do habitus, a aprendizagem e a vivência da sexualidade em jovens mulheres pertencentes às comunidades rurais do Pantanal Mato-grossense, no distrito de Joselândia – município de Barão de Melgaço. Foi desenvolvido de outubro/2007...

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Bibliographic Details
Main Authors: Mariel Marostica FERNANDES, Sueli Pereira CASTRO
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de Brasília 2014-06-01
Series:Tempus Actas de Saúde Coletiva
Online Access:http://tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1521
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spelling doaj-f1318cdd45264bad8997e6370154c37a2020-11-24T22:01:47ZengUniversidade de BrasíliaTempus Actas de Saúde Coletiva1982-88292014-06-018222524210.18569/tempus.v8i2.15211137Juventude, sexualidade e saúde no universo rural: um olhar antropológicoMariel Marostica FERNANDES0Sueli Pereira CASTRO1Psicóloga, especialista em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Mato Grosso (2007) e Mestre em Saúde Coletiva (2009) pela Universidade Federal de Mato Grosso. Endereço: Avenida Jornalista Arquimedes Pereira Lima. Boa Esperança. CEP: 78068685 - Cuiabá, MT – Brasil.Professora Associada da Universidade Federal de Mato Grosso, onde atua desde 1987, junto ao Departamento de Sociologia e Ciência Política/ICHS, no Núcleo de Estudos Rurais e Urbanos - NERU/ ICHS/UFMT(membro fundador) e no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social/UFMT.O trabalho de cunho etnográfico tem como objetivo compreender, a partir do habitus, a aprendizagem e a vivência da sexualidade em jovens mulheres pertencentes às comunidades rurais do Pantanal Mato-grossense, no distrito de Joselândia – município de Barão de Melgaço. Foi desenvolvido de outubro/2007 a novembro/2008 e definiu-se como recorte para investigação mulheres na faixa etária de 14 a 20 anos que já vivenciaram experiências sexuais, resultando, ou não, na gravidez. Como recursos metodológicos foram utilizados: caderno de campo, observações diretas, fontes icnográficas e realizadas 32 entrevistas semiestruturadas. Caracterizar a vivência da sexualidade e da gravidez na juventude como um problema de saúde, enfatizados em estudos sobres as temáticas, denota desconsiderar os significados simbólicos sobre suas experiências no universo rural com especificidades culturais próprias. Os dados do estudo apontam que a vivência da sexualidade para jovens mulheres nesse lócus investigativo passa a se constituir um problema de saúde pela inexistência na localidade de ações de saúde que lhes garantam assistência, com resultados desastrosos para elas, que ficam susceptíveis a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), à gravidez indesejada, sem atendimento pré-natal e ao parto.http://tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1521
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