Summary: | Atualmente, a prática de dança por pessoas idosas é já uma realidade mas o mesmo não se verifica por parte de pessoas com idade mais avançada. À medida que envelhecem as pessoas tendem a abandonar as classes de dança devido a dificuldades sentidas ou temidas ou por limitações maiores, normalmente doenças. Contudo, os benefícios que este tipo de atividade tem estão sobejamente demonstrados na literatura. Estes revelam-se a nível motor, físico e da corporalidade. Os idosos mais ativos permanecem mais capazes para a realização da sua vida diária e, tendencialmente, mais positivos e bem-dispostos. Tal significa que, para além do bem-estar físico, a prática da dança tem fortes efeitos a nível social e psicológico. A possibilidade de continuar a conviver, a relacionar-se e a pertencer a um grupo com o qual se tem algo em comum, afasta o idoso do isolamento e da inatividade (Comprido, 2013). E essa partilha vivenciada nas aulas de dança provoca sentimentos de competência, de satisfação com a vida e permite encarar a velhice de forma mais otimista (Varregoso, 2014). O divertimento, bom-humor, descontração, expressão e alegria experimentados na dança proporcionam um bem-estar geral.
Objetivo: Estudo no domínio pedagógico, quantitativo e descritivo, orientado numa perspetiva preventiva. Pretendeu-se verificar se as danças populares podem ter efeitos benéficos para praticantes muito idosos.
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