Luiz Edmundo e a boemia do Rio de Janeiro do seu tempo
O objetivo do presente artigo é chamar a atenção para a polissemia que a noção de boemia apresenta no conjunto de crônicas de Luiz Edmundo reunidas no livro O Rio de Janeiro do meu tempo. Polissemia essa que está diretamente relacionada à forma como aquele cronista, como um meta-leitor do espaço ur...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2015-07-01
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Series: | Revista Maracanan |
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doaj-f114d7fc56724812bbbd49c5612866d12020-11-24T21:53:48ZporUniversidade do Estado do Rio de JaneiroRevista Maracanan1807-989X2359-00922015-07-0101216718310.12957/revmar.2015.1740810105Luiz Edmundo e a boemia do Rio de Janeiro do seu tempoSérgio Hamilton da Silva Barra0Pontifícia Universidade Católica do Rio de JaneiroO objetivo do presente artigo é chamar a atenção para a polissemia que a noção de boemia apresenta no conjunto de crônicas de Luiz Edmundo reunidas no livro O Rio de Janeiro do meu tempo. Polissemia essa que está diretamente relacionada à forma como aquele cronista, como um meta-leitor do espaço urbano, lê a história do Rio de Janeiro e do Brasil da virada do século XIX para o XX; assim como sofre grande influência do contexto em que ele escreve: os primeiros anos do Estado Novo. Na sua narrativa, é possível identificar duas diferentes noções de boemia, que estariam relacionadas a duas diferentes temporalidades separadas pelas reformas de modernização do prefeito Francisco Pereira Passos (1902-1906). Chamando a atenção para a função da crônica como construtora de memória, entende-se a Belle Époque carioca como uma construção discursiva em que os hábitos boêmios dos habitantes da Capital Federal se apresentam como um importante elemento.https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/maracanan/article/view/17408 |
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O objetivo do presente artigo é chamar a atenção para a polissemia que a noção de boemia apresenta no conjunto de crônicas de Luiz Edmundo reunidas no livro O Rio de Janeiro do meu tempo. Polissemia essa que está diretamente relacionada à forma como aquele cronista, como um meta-leitor do espaço urbano, lê a história do Rio de Janeiro e do Brasil da virada do século XIX para o XX; assim como sofre grande influência do contexto em que ele escreve: os primeiros anos do Estado Novo. Na sua narrativa, é possível identificar duas diferentes noções de boemia, que estariam relacionadas a duas diferentes temporalidades separadas pelas reformas de modernização do prefeito Francisco Pereira Passos (1902-1906). Chamando a atenção para a função da crônica como construtora de memória, entende-se a Belle Époque carioca como uma construção discursiva em que os hábitos boêmios dos habitantes da Capital Federal se apresentam como um importante elemento. |
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