Summary: | Objetivo: Identificar fatores preditores de quedas em idosas praticantes de exercício físico. Métodos: Estudo transversal, observacional, com amostra não probabilística e intencional, realizado entre abril e julho de 2016, em Petrolina, Pernambuco, com 109 mulheres (60-84 anos) praticantes do método Pilates, hidroginástica e natação, com e sem histórico de queda. Utilizou-se como instrumento de coleta um questionário para dados sociodemográficos, comorbidades, número de medicações, índice de massa corporal (IMC), desempenho da marcha pelo teste Time up and Go (TUG) e equilíbrio pela escala do equilíbrio de Berg (EEB). Para a análise dos dados, utilizou-se o teste de Kruskal Wallis, correlação de Spearman e regressão linear. Resultados: Observou-se déficit do desempenho da marcha com o avanço da idade (p<0,05). Na avaliação do equilíbrio corporal, octogenárias apontaram risco para queda (p<0,05). A análise de regressão logística indicou que o risco de queda foi potencializado em 22% pelo déficit de atenção, e em 21% pelo uso diário superior a três tipos de medicamentos (p<0,05). Conclusão: O déficit da capacidade cognitiva e o número de tipos de medicações se apresentam como preditores de queda em idosas praticantes de exercícios físicos.
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