Escalas do urbano e o alcance de “pequenas” mobilizações sociais

No dia 8 de março de 2018, milhares de mulheres foram às ruas em todo o Brasil para defender pautas relacionadas à luta pela igualdade de gênero. A grandiosidade das marchas realizadas nas metrópoles do país, compostas por uma multidão de mulheres, trios elétricos, bandeiras gigantescas e faixas inc...

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Bibliographic Details
Main Author: Telma de Sousa Bemerguy
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Brasília 2018-11-01
Series:Anuário Antropológico
Online Access:http://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/19707
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description No dia 8 de março de 2018, milhares de mulheres foram às ruas em todo o Brasil para defender pautas relacionadas à luta pela igualdade de gênero. A grandiosidade das marchas realizadas nas metrópoles do país, compostas por uma multidão de mulheres, trios elétricos, bandeiras gigantescas e faixas incontáveis, compõe o principal referente imagético relacionado aos atos do Dia Internacional da Mulher (8M). Nesse ensaio, exploro outras proporções de mobilizações sociais urbanas e apresento registros do Ato 8M realizado em Santarém, um município de aproximadamente 300 mil habitantes, localizado no Estado do Pará. Exponho imagens de um ato público onde apenas um microfone e um megafone passavam de mão em mão, de registros de uma marcha animada por dois instrumentos de percussão, um pequeno carro de som e pelas vozes de cerca de cinquenta mulheres em sua luta “contra os poderosos de todo o mundo”.
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